Até essa semana, a melhor posição do Brasil em apresentação no Mundial, seja de uma prova simples ou mista, era o sétimo lugar, alcançado tanto em 1975 quanto no ano passado. Porém, o resultado foi superado duas vezes em questão de dias. No sábado (17) agora, o conjunto brasileiro terminou em quinto lugar na prova geral (soma das notas simples e mista das atletas de cada país) no Mundial de Sófia (Bulgária). E neste domingo (18), na prova dos cinco arcos, as ginastas brasileiras levaram o país ao quarto lugar, com 33.350 pontos. O pódio foi formado por Itália (34.950), Israel (34.050) e Espanha, esta a menos de meio ponto do Brasil (33.800).
Diferentemente do resultado da véspera, que diz respeito à mesma prova que se disputa nos Jogos Olímpicos, o quarto lugar veio em uma disputa exclusiva do Mundial. Mas isso não diminuiu o feito nem a felicidade das integrantes da equipe: Bárbara Galvão, Deborah Medrado, Duda Arakaki, Gabrielle Moraes, Giovanna Silva e Nicole Pircio, comandadas pela técnica Camila Ferezin.
“A gente chegar aqui e provar que o Brasil é uma potência na ginástica rítmica não tem preço. Foi por muito pouco que não conquistamos uma medalha. Esses resultados são fruto de um trabalho de anos. Saímos daqui com a sensação do dever cumprido”, afirmou Duda Arakaki, capitã da equipe, em declaração à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que tem sede em Sergipe.
Na final dos cinco arcos, o Brasil terminou à frente do conjunto búlgaro, atual campeão olímpico, além de dois finalistas em Tóquio, Japão e China.
Os resultados no Mundial de Sófia classificaram os países medalhistas para os Jogos de Paris, em 2024. Por sua vez, a seleção feminina garantiu vaga no Mundial do ano que vem, em Valência (Espanha), que dará mais cinco vagas para a próxima Olimpíada. Caso não conquiste a vaga olímpica nesta oportunidade, o Brasil terá como última chance o Campeonato Pan-Americano, em 2024