PF prende acusados por desvio de R$ 500 mil em Sergipe

A Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, realizou nesta quinta-feira, a Operação Acesso Negado. O objetivo da ação foi combater desvios e fraudes em termos de parceria firmados entre o município sergipano de Canindé de São Francisco e o Instituto Sócio Educacional Solidariedade (ISES).

As investigações apontam a existência de superfaturamento de contratos e a não prestação efetiva de serviços. Segundo apurações, o ISES beneficiou pessoas jurídicas e físicas ligadas entre si em contratações que ultrapassam um milhão de reais.

Foram cumpridos pela Polícia Federal 11 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão. Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato.

O advogado Aimar Alves Costa foi preso temporariamente, sendo liberado no final da tarde, após ter prestado depoimento ao delegado da PF, Daniel Horta. Concluído o depoimento, a autoridade policial pediu alvará de soltura à Justiça Federal . Aimar recebeu voz de prisão em seu apartamento, no Edifício Cabernet, localizado no bairro 13 de Julho, em Aracaju, sob a acusação de ter recebido mensalmente cerca de R$ 4 mil do ISES, sem comprovar ter prestado qualquer serviço pelo qual foi contratado.

O prefeito de Canindé, Heleno Silva (PR), disse desconhecer as anormalidades praticadas pelo ISES. Esta entidade se encontra sob intervenção há cerca de um ano, depois de ter sido denunciada pela prática de irregularidades em contratados firmados por várias prefeituras. Heleno também informou ter entregue, há uma semana, todos os documentos solicitados à Prefeitura pelo Tribunal de Contas da União.

Matéria atualizada às19h47

Com informações da CGU (Crédito/Correio do Brasil)