O senador Rogério Carvalho (PT) prometeu que vai buscar medidas legislativas para impedir novos cortes orçamentários nas universidades federais do Brasil. Segundo o parlamentar sergipano, também é preciso “cobrar aos órgãos fiscalizadores uma ação mais enérgica para punir os responsáveis por esse absurdo e evitar ainda mais prejuízos aos nossos estudantes e pesquisadores”.
A declaração de Rogério Carvalho veio após a Universidade Federal de Sergipe (UFS) anunciar que novos bloqueios de verbas, por parte do Ministério da Economia, num montante de R$ 2 milhões, causaram prejuízos a cerca de 3 mil bolsistas da instituição. O corte afeta, diretamente, as bolsas e auxílios referentes ao mês de dezembro. “Agora em dezembro, 3 mil alunos de graduação e pós-graduação da UFS estarão sem os auxílios tão necessários para o desenvolvimento de pesquisas em nosso país. Essa situação é absurda e inaceitável”, acrescentou.
Por essa razão, Rogério Carvalho disse que irá “buscar medidas legislativas para proibir novos cortes em nossa educação pública superior”. “Os nossos estudantes, que já vêm sofrendo com falta de investimentos e cortes orçamentários não devem continuar a mercê do descaso e irresponsabilidade do Governo Federal. Educação é algo imprescindível a toda a sociedade e o trabalho desenvolvido pelos alunos e pesquisadores da UFS coloca a nossa Universidade como uma das principais do país. Portanto, é mais urgente que tomemos medidas que impeçam novos bloqueios e cortes no orçamento da UFS”, destacou.
Corte anterior na UFS
Além deste caso recente, Rogério Carvalho também lembrou que a UFS já havia sofrido bloqueio de crédito orçamentário no valor de R$ 1.197.398, que havia sido aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2022. Por essa razão, a instituição de ensino superior vem passando por sérias dificuldades na manutenção de energia elétrica, água, contratos terceirizados e novos investimentos que estavam sendo planejados para execução.
“Estamos estudando maneiras que impeçam a continuidade dessa catástrofe que a Educação Pública brasileira tem passado. E, por isso, vamos nos empenhar para que nenhum novo bloqueio ocorra até o fim do mandato do atual presidente. Vamos trabalhar incessantemente no Senado para que a nossa Educação Pública volte a receber investimentos necessários e, assim, nossos pesquisadores possam voltar a ter suporte para difundir a ciência brasileira em todo o mundo”, concluiu.