A cesta básica de Aracaju registrou a menor alta acumulada no ano passado: 8,99%), ficando à frente do Recife, onde os preços subiram 6,15%. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), em 2022 os alimentos de primeira necessidade ficaram mais caros nas 17 capitais pesquisadas.
Em dezembro passado, porém, a cesta mais barata foi encontrada em Aracaju (R$ 521,05), enquanto a mais cara do país foi a de São Paulo, onde saía, em média, por R$ 791,29. Quando se considera apenas o último mês do ano passado, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%).
Com base no valor da cesta mais cara [que em dezembro foi a de São Paulo] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o salário mínimo ideal em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes maior que o valor atual, de R$ 1.212.