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O Dia 8 de Março pelo olhar das Mulheres

(Foto: Agência Brasil)

Instituído para lembrar o brutal assassinato de 130 tecelãs, queimadas vivas dentro de uma fábrica norte americana, em 8 de março de 1857, o Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta quarta-feira. Os parabéns do site Destaquenotícias a todas as mulheres, guerreiras, mães, amantes e amigas. Elas são o porto seguro, o norte que precisamos, pois enxergam sem que a mostrem, escutam longe, sentem perto, cuidam de suas crias, de seus amores e suas dores. Alguém, inspirado, já escreveu que “a mulher, mesmo brava, é linda, mesmo alegre chora, mesmo tímida comemora, mesmo apaixonada ignora, mesmo frágil é poderosa!”. A grande escritora Simone de Beauvoir estava certa quando disse que “não se nasce mulher: torna-se.”.

Para marcar a passagem da data, o Destaquenotícias ouviu jornalistas e outras profissionais de áreas diversas sobre a importância do Dia 8 de Março.

 

                                           OFÉLIA ONIAS – Jornalista

 

 

Apesar de o Dia Internacional da Mulher ter sido instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) há mais de 100 anos, ainda sofremos todo tipo de preconceito, discriminação e violência. O Dia Internacional da Mulher não é para comemorações, mas para reflexão e luta pelos direitos, respeito e garantias institucionais. O Dia Internacional foi forjado na luta de mulheres operárias que estavam em greve por condições dignas de trabalho. Nos dias atuais, o significado é o mesmo, especialmente quando estatísticas demonstram que a cada hora 26 mulheres são violentadas no Brasil. Muita coisa mudou, mas muita ainda precisa mudar. As mulheres ainda recebem salários inferiores e são preteridas a um cargo em favor dos homens. São realidades que precisam ser alteradas. Queremos equidade de direitos!

 

 

  ALDACI SOUZA – Jornalista

 

 

 

 

O Dia Internacional da Mulher deve ser uma data para reflexão de tudo que se conseguiu avançar e o que ainda falta conquistar, principalmente quanto ao empoderamento, o respeito, a empatia e reconhecimento profissional. Que sirva pra mostrar que a mulher sabe o que quer, mas precisa ter liberdade de ser quem é.

 

 

 

 

 

        PRISCILA ANDRADE – Jornalista

 

Parece que estamos a bater na mesma tecla ao lembramos do terrível incêndio da fábrica têxtil que ocorreu em 1911 na cidade de Nova York e tirou a vida de mais de 100 mulheres motivando o famoso 8 de março.

O dia internacional da mulher nos tempos atuais vai além de uma data comercial ou propícia às reivindicações trabalhistas. Pra qualquer lado que a gente olhe , é possível encontrar mulheres mobilizadas diariamente na luta por direitos básicos.

Muitas clamando “apenas” por voz ativa, lugar de fala!

Qual a importância de uma análise feminina – por exemplo – dentro de uma roda de conversa tipicamente machista ? Qual o termômetro da sabedoria dela e qual o teto da inteligência de uma mulher que luta incansavelmente por direitos iguais?

Se somos espancadas diariamente, feridas por nossos companheiros em nossos próprios lares e pasmem: 35 de nós foram agredidas física ou verbalmente a cada minuto no Brasil em 2022. Eu falei A CADA MINUTO! Uma contabilidade oficial que ainda não descortina as subnotificações da violência nas classes A à Z!

É doloroso pensar que ainda há um caminho longo a percorrer mas é reconfortante ver que já superamos muitos desafios com o passar das décadas: em 1827, a partir da Lei Geral, as mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios e estudar além da escola primária, não se limitando aos bordados e costuras. Em 1932 conquistamos o voto feminino. Ganhamos a Lei Maria da Penha como aliada a partir de 2006. Podemos vestir calça jeans! Cortar o cabelo curto, raspar a cabeça, ter conta no Instagram e gerar conteúdo positivo interligando povos, estimulando colegas de trabalho a denunciar o assédio, encorajando as mães na exaustão do puerperio, criando raizes a partir de uma conversa, fazendo escuta e fortalecendo nossa rede de apoio!

Que fique claro aos desavisados: empoderamento feminino vai além do salto alto e do batom vermelho! Só vamos chegar aonde queremos quando houver educação, consciência, respeito e entendimento que também somos cabeças pensantes e não apenas corpos para serventia sexual” .

 

                                             THAÍS BEZERRA – Jornalista

 

 

 

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de Março, é uma data muito importante do calendário mundial para todas nós. É um momento de reflexão sobre a luta e as conquistas, principalmente por igualdade e respeito. As lutas que as mulheres travam nos dias atuais também não podem ser ignoradas. Muitas “guerras” foram vencidas e avanços conquistados. Mas ainda há uma série de preconceitos que precisam ser banidos e os direitos das mulheres serem reconhecidos.

Avante Mulheres, com força e coragem!

 

 

 

 

     KITÉRIA CORDEIRO – Jornalista

 

Mesmo com muito avanço nas políticas públicas para às mulheres, ainda existe muita desigualdade, preconceito e violência, além da disparidade salarial, sem falar nos salários desiguais, a mulher sempre ganhou menos que o homem, mesmo exercendo cargos iguais. Após décadas de progresso da redução das desigualdades de gênero, às mulheres ainda são objeto de discriminação e vítimas frequentes da violência doméstica. Essas são as maiores dificuldades que as mulheres encontram em pleno século 21. Embora a situação da mulher venha melhorando no país e em Sergipe, a vulnerabilidade ainda é uma marca do gênero. Há um longo caminho a ser percorrido para uma sociedade mais justa e igualitária.

A proteção da mulher somente apresentou destaque quando elas se juntaram para clamar por direitos e igualdades. As mudanças estão acontecendo, graças ao movimento feminista que se alastrou por todo o mundo, levando um número maior de mulheres à política, lutando pela legislação e a proteção, isso após a união para clamar pelos direitos e igualdades. Mas, apesar de muita luta, estamos avançando. Um exemplo disso e a introdução da Lei Maria da Penha, que escancara as formas de violência, e quais providências devem ser adotadas no caso do descumprimento dela por parte do agressor. Resumindo: ser mulher no Brasil é um verdadeiro desafio, mas quanto menor for a resistência das pessoas no sentido de questionar ou combater as pautas femininas, mais ampla e melhor será nossa efetivação na sociedade.

Parabéns a todas as mulheres sergipanas e brasileiras.

 

      MEL ALMEIDA – Jornalista e psicóloga

 

 

 

Da costela de Adão, ela foi feita sob medida para o encaixe perfeito. Nas entranhas, tem o poder de gerar a vida e alimentar um novo ser. Completa e complexa, transformou a história e passou de coadjuvante a protagonista. Conquistou espaços, palcos, redefiniu rotas e criou atalhos em um ajustamento criativo que só uma mulher sabe fazer. Corre e dança com lobos, é flecha e é o alvo perfeito. Sagrada e profana, transita poderosa entre hormônios capazes de enlouquecer o mais centrado dos humanos. E segue, sem desistir, consciente de sua missão, ressignificando o seu papel e se apropriando de toda a grandeza que é ser Mulher.

 

 

 

 

           CÂNDIDA OLIVEIRA – Jornalista

 

 

 

O Dia 8 de Março é uma data que devemos comemorar conquistas, como a Lei Maria da Penha e mais recentemente, o direito a ligadura sem autorização do marido, porém, ainda temos muito a avançar. No Brasil, a nossa legislação já prevê direitos e benefícios, mas na prática, tem muita coisa que precisa ser efetivada. A desigualdade salarial é uma realidade que persiste, a violência contra as mulheres resiste, infelizmente ainda é notícia diariamente, a cor da pele ainda é motivo de sermos classificadas como pessoas inferiores. A data não deixa a gente esquecer que a luta é constante.

 

 

 

 

 

IZADORA BRITO – Diretora de Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República

 

O 8 de Março constrói-se, historicamente, pela luta e resistência de mulheres em busca de melhores condições de vida e trabalho. É, portanto, data de celebrar o protagonismo feminino e de somar forças no enfrentamento às diferentes formas de violência de gênero que incidem sobre os corpos e vidas das mulheres.

Esse ano, celebramos o dia 8 sob a perspectiva de avanços em políticas públicas que garantam direitos e respeito às mulheres. Após quatro anos de profundos retrocessos, também na pauta de gênero, finalmente podemos começam a respirar os ares da esperança de que mudanças importantes sejam implementadas e que a igualdade esteja no centro das ações desse Governo.

Assim, é essencial que possamos refletir sobre os avanços que já conquistamos, mas principalmente lembrar que ainda há um grande percurso rumo à superação das desigualdades étnico-raciais, salariais, da imposição de padrões estéticos, do machismo, da fome e insegurança alimentar, dos impedimentos de acesso à terra e teto, entre outras. Ressalto, como um último grau dessas violências diversas, a triste realidade dos números de feminicídio no Brasil, que são alarmantes!

Até alcançarmos isso, o 8 de Março seguirá sendo um dia de luta por direitos.

 

                         RAQUEL ALMEIDA – Jornalista

 

No Brasil, de acordo com o IBGE, embora as mulheres tenham nível de formação superior ao dos homens, elas ocupam apenas 39,1% dos cargos gerenciais nas empresas e recebem o equivalente a 3/4 do salário dos homens. Isso não é justo! Pesquisas internacionais apontam que uma empresa que tenha 30% de líderes mulheres pode aumentar seu lucro líquido em 6% ao ano, mas metade das companhias do mundo não tem nem executivas em seu quadro. Isso quer dizer que valorizar o talento dessas profissionais poderia ser essencial para o sucesso de uma empresa.

O Dia Internacional da Mulher é uma data extremamente importante! É uma oportunidade para que chamemos atenção para números como estes e continuemos lutando pela igualdade de direitos em relação aos homens. Muitos direitos foram alcançados, mas ainda estamos muito longe do ideal.

 

 

 

 

               ÂNGELA MELO – Vereadora de Aracaju

 

 

 

Mais do que uma data comemorativa, o 8 de março é um ato de resistência e resiliência. Deve ser celebrado como um ato político para lembrarmos que todos os dias é dia de luta da mulher para sobreviver a toda forma de violência e preconceito a que somos submetidas. Enfrentamos às desigualdades das mais diversas formas na sociedade!

er mulher é um ato de resistência! Lutamos por igualdade, equidade e garantia de direitos! Todo dia é das mulheres!

 

WANESKA CIPRIANO – Jornalista

 

O Dia Internacional da Mulher tem sua relevância histórica. Penso ser uma data para refletirmos sobre a importância da mulher ser o que ela desejar ser, variando nos mais diferentes matizes, desde uma grande empresária a mãe em período integral. Ambas têm o mesmo valor. Minha reflexão gira em torno disso: a mulher ser o que ela deseja ser sem ter que sofrer críticas que a façam se sentir obrigada a fazer o que os outros querem. Que possamos ser seres humanos livres e respeitados. Simples assim. Destaco também nesta data a luta pela igualdade de gênero em todas as áreas da sociedade. O pronome “ela” é propriedade universal e precisamos respeitar isso, legitimando o espaço de novas mulheres que sempre existiram para ampliarmos assim o conceito de uma sociedade mais justa e igualitária.

 

 

 

                             SACUNTALA GUIMARÃES – Jornalista

 

 

Muitas e muitas vezes ouvi falar em mulheres maravilhosas.

Pois bem, para mim, para ser maravilhosa precisa ter atitude!

Porque mulheres com atitude são determinadas, tomam decisões, lideram, ocupam seus espaços. Mulheres com atitude não são manipuladas. Para elas, o homem é seu parceiro, tem que caminhar junto e nunca será o centro das atenções.

Mulheres com atitude têm vida própria, seguem sua vida independentemente e reconhecem que a liberdade é um direito. Jamais aceitam violência.

Mulheres com atitude, analisam, questionam, assumem responsabilidades, avançam.

Mulheres com atitude não pedem permissão. Elas simplesmente decidem.

Mulheres com atitude são seguras de si, sabem que seu valor não está na aparência, num corpo perfeito, na idade, na vida sexual, no luxo.

 

                                 ECLAIR NASCIMENTO – Jornalista

 

 

O Dia 8 de Março é uma data para evidenciar as conquistas e as lutas das mulheres para terem espaço na sociedade e garantir seus direitos. Afinal, a mulher é guerreira, é sinônimo de força e coragem, sem perder a delicadeza. A mulher tem seguido o caminho do empoderamento, mostrando seu potencial.

Mas, é importante lembrar que ainda há muito para conquistar. A mulher ainda precisa continuar mobilizada para derrubar o preconceito, muitas vezes, velado; e também combater a violência doméstica e o assédio. E eu digo sempre: seja você a sua inspiração.

 

                     

 

 

                                  CAROLINE SANTOS – Jornalista

 

 

 

O Dia Internacional da Mulher é uma data importante para a luta das mulheres. Um dia em que todas nós possamos refletir sobre os avanços alcançados e também sobre o quanto ainda podemos avançar para a igualdade, autonomia e liberdade das mulheres para que, com isso, possamos todas e todos irmos à luta por uma sociedade justa e igualitária.

 

 

 

 

 

                               SUELY FREITAS – Jornalista

 

O Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para refletir sobre as lutas e conquistas diárias das mulheres pela igualdade de oportunidades. Sabemos que foram muitas as nossas conquistas nas últimas décadas, temos ocupado espaços antes inimagináveis. Avançamos bastante, mas ainda temos muito a realizar em questões importantes como violência doméstica, discriminação racia e etária e quanto à ampliação da participação feminina em importantes setores da sociedade.

A união em torno de objetivos comuns foi o que motivou a mudança lá atrás, tanto nas manifestações das mulheres na Rússia como em Nova York, nos Estados Unidos, como mostrou-nos a história daquelas mulheres corajosas que se reuniram em duas diferentes ocasiões para protestar contra a exploração e por melhores condições de trabalho e de salário. Aproveito o ensejo desse grande marco, que é o 8 de Março, para saudar a cada uma das mulheres de Sergipe, do Brasil e do mundo.

 

                               MIZA TÂMARA – Jornalista

 

Sempre somos nós, do café da manhã à janta. Estava a trinta metros de casa, depois de deixar minha filha na escola, sol quente, e num ato quase que extintivo comecei a desabotoar a blusa para tirá-la por causa do calor, aí lembrei: Sou mulher, não posso! Qualquer cara, ali, a trinta metros de casa, num baita calorão, tiraria a camisa tranquilamente. E ainda que pensem, esta mulher é doida? Eu estava com um top por baixo da blusa, não ficaria desnuda. Ainda assim: Não posso!

Mas vamos lá ao que podemos, do café da manhã à janta, nós podemos tudo. Nós podemos parir, cuidar, gerir o lar. Para além disso, acredite, você, mulher encontrará fortes movimentos de resistência. Para adquirir um pouquinho de respeito social é preciso trabalhar, e aqui me refiro ao remunerado, fora de casa, pagando suas próprias contas você pode se dar ao luxo de frequentar alguns espaços. Mas olha, expor ou defender opinião, ahh minha filha, aí já quer demais! Você pode até estar na reunião, a tal da representatividade feminina! Mas falar… Rum! Se atreva e pague algum preço, já paguei alguns.

Racismo estrutural

Do mesmo jeito que falam do racismo estrutural, acredito que o machismo também seu lugar nas bases que “edificam” a nossa sociedade, até nos mesmas, somos machistas num grau… Desde o ventre materno aprendemos como devemos nos portar, não é atoa que lá, desde a primeira ultrassom, já estamos com as perninhas cruzadas escondendo nosso sexo. É como se o elo que nos liga a nossa mãe, já ali, intuitivamente, nos conduzisse a evitar o erro. Somos acusadas de causadoras ou apreciadoras de nossos próprios estupros (tá lubrificada, né?) que dirá do resto…

E quanto se é mulher e preta? Eleve o tranco da luta a escalas estratosféricas. Sem pestanejar digo que se eu fosse branca, no nível de esforços que dispenso todos os dias, já estaria em um patamar profissional e social mais grandioso. Tudo é mais permissivo e perdoável a uma mulher branca. À mulher preta não é tolerável nem a brecha do descanso das vaidades. Quer ser vista como desleixada? Tu não pode, preta! Precisa estar sempre bem arrumada para poder entrar no hall.

Para além disso, e para finalizar, lhe digo, homem, que sem nós você jamais chegaria onde está, fizemos e fazemos demasiadamente por você, nos anulamos muito, o tempo todo, valorizem isso! Você não suportaria uma semana sem estar à nossa sombra e menos que isso se estivesse debaixo da nossa própria pele.

 

 

                                     MADALENA SÁ – Jornalista

 

 

Homenagear as mulheres, mesmo que em uma data internacionalmente dedicada a elas, é pouco. É preciso lembrar sempre que a estrada é longa e o nosso caminho ainda é de muitas desvantagens, envolvendo casos de misoginia, violência e feminicídio. Mesmo que tenhamos algumas vitórias, o número de vítimas ainda cresce a cada dia.

Não bastam somente leis, como a Maria da Penha. É também necessário educar sobre a importância do feminismo, sobre uma estrutura que precisa ser repensada, recriada e recontada. Somos maioria. Porém, ainda prevalece uma ideia de fragilidade, de um gênero inferior, um pensamento patriarcal e machista, para a qual só há uma solução: a educação. Somente a educação pode mudar esses erros seculares recheados de preconceitos.

 

 

 

 

           RÍSIA RODRIGUES – Jornalista e pesquisadora

 

 

Não creio que o Dia Internacional da Mulher deva ser ignorado ou reduzido a uma ocasião para simplesmente presentear mulheres com flores, eletrodomésticos ou joias. Hoje é um dia de reflexão, de pensar nas lutas, nas conquistas e no que ainda precisa ser feito. Muito precisa ser feito. Lembremos das mulheres pobres; estas lutam, antes de tudo, pela sobrevivência.

Hoje é também dia de celebrar, porque, apesar do machismo, da misoginia, do preconceito, muitos de nós temos crescido como seres humanos e passamos a olhar o outro, seja homem ou mulher, como digno de respeito, de solidariedade. Não queimamos sutiãs; no entanto, não mais aceitamos ser tratadas como uma segunda categoria de seres humanos.

Estamos atentas, sabemos do nosso valor, do direito à liberdade, à educação, a ocupar lugar no espaço acadêmico-científico, de decidir casar ou não, ter filhos ou não, de ficar em casa e cuidar dos filhos ou de abraçar a profissão que desejarmos. E tudo isso pode ser feito de forma leve, com alegria e sem culpas. Quando essa compreensão se instala, não se aceita menos do que se merece. Dia da mulher é todo dia.

Celebremos!

 

                            JANAINA CRUZ – Jornalista

 

 

Pensar e resolver mil coisas ao mesmo tempo. Ter que pedir para não ser interrompida numa conversa predominantemente masculina. Conquistar espaços e provar que é capaz de qualquer coisa. Dar atenção a todo mundo e, muitas vezes, esquecer de si mesma. Se dar ao direito de ficar feliz e depois triste pelo menos umas três vezes ao dia. Pensar numa roupa especial para uma ocasião especial com semanas de antecedência. Mas também sair de calça jeans, tênis, camiseta e sem batom quando não está a fim de se arrumar. Admirar, respeitar e se espelhar nas mães, irmãs, tias e amigas. Claro que o 8 de Março é uma data emblemática e que nos faz lembrar das mulheres que lutaram pelo direito ao trabalho feminino digno. No entanto, se isso tudo faz parte do nosso cotidiano, o dia da mulher é todo santo dia!

 

 

 

                             CANDISSE MATOS – Jornalista

 

Ainda hoje os estereótipos femininos nos tiram direitos e espaços na cidade.

Até porque ser feminista é uma outra palavra para igualdade e, mesmo assim, estamos submetidas a ideologias. Não devemos esquecer que foram as feministas que asseguraram todos os nossos direitos conquistados.

É preciso coragem para ser autêntica, sem medo de julgamentos tóxicos e comparações injustas. E ser feminista!

Apesar de sermos mais da metade da população, ainda somos minorias em candidaturas e em cargos de liderança, o que torna essencial que ocupemos mais espaços para garantir a preservação de nossos direitos e valores.

E não adianta eleger qualquer mulher. Algumas defendem valores patriarcais, distorcem a realidade e se submetem à manipulação machista. Já chega!

Eu sou Candisse, comunicadora, mãe, política, feminista e sergipana. E, através da comunicação e da política, luto para romper com padrões limitantes e alcançar mais direitos, oportunidade e equidade.

 

                                         NADJA PIAUITINGA – Jornalista

 

 

Numa sociedade, ainda, patriarcal, qualquer avanço social, político e econômico para as mulheres é fruto de muita luta. Apesar de não gostar dessa linguagem bélica que constrói sentidos pouco solidários e agregadores, é complicado encontrar outras nomeações que ajudem a compreender que as mulheres em vários casos precisaram ser mortas (como no 8 de Março), presas, perseguidas e até queimadas vivas para que tivessem direito a um trabalho decente, a votar e a não serem silenciadas, invisibilizadas. Graças a esse movimento de resistência temos mulheres hoje atuando em todos os campos: na ciência, na condução de países, na tecnologia, a serem reconhecidas como naturalmente são – seres humanos capazes, racionais e imprescindíveis, como nos diz Brecht.

 

 

 

MARIA DA PUREZA SOBRINHA – Presidenta da União Brasileira de Mulheres-UBM/Sergipe

 

O 8 de Março – Dia Internacional da Mulher – é um momento de relevante significado para nós, pois se constitui em um espaço de luta em que reforçamos nossas bandeiras históricas e apresentamos à sociedade e aos Poderes Públicos constituídos.

Neste ano de 2023, reafirmamos que avançar na consolidação da DEMOCRACIA é termos a garantia de comida no prato das nossas filhas e filhos, é lutar por emprego e renda com trabalho igual para salário igual, educação e saúde públicas de qualidade, prevenção e enfrentamento à violência para barrar o feminicídio, combater o racismo e a LGBTQIAPN+FOBIA.

Defender a Democracia é assegurar às mulheres e toda a população o acesso à moradia digna, direito a creches para as crianças na primeira infância, enfim… que se vislumbre a conquista das diversas demandas que integram a pauta de lutas das mulheres.

E para marcar essa data histórica iremos às ruas em todo o país. Aqui em Aracaju, o Fórum de Mulheres de Sergipe está organizando uma passeata saindo da Praça General Valadão pelo Calçadão da João Pessoa em direção à Assembleia Legislativa do Estado e à Câmara de Vereadores de Aracaju, a partir das 8 horas. Convidamos todas, todos e todes a se juntarem à nossa marcha.

“Pela Vida de Todas as Mulheres: Nenhum Direito a Menos!

Por Democracia!

Sem Anistia para os Golpistas!

 

 

                       MAYUSANE MATSUNAE – Jornalista

 

 

O Dia 8 de Março é uma data política e ponto final. Ela é para ratificar que nós, mulheres, ainda precisamos lembrar e explicar incansavelmente para todos sobre a importância e necessidade imediata dos nossos direitos. Misoginia, sexismo, machosfera e tantas outras barbáries contra a mulher são problemas reais que persistem e que precisam ser extirpados da sociedade. Infelizmente, ainda devemos ter uma data para que possamos reforçar todo esse combate e luta. Não queremos flores, chocolates, presentes ou qualquer outro frufru que o sistema patriarcal impõe. No 8 de Março, e em todos os dias do ano, aceitamos o respeito para que toda essa batalha diária seja finalizada com total e o absoluto sucesso.

 

 

 

 

                                      ALEXANDRA BRITO – Jornalista

 

 

O Dia 8 de Março é uma data para lembrar, para fortalecer a luta constante das mulheres por espaço na sociedade, de respeito e reconhecimento ao seu potencial. A mulher tem uma capacidade invejável de ressignificar sua vida a cada dia, de ser filha, esposa, mãe, amiga…, sempre presente, sem deixar de lado o profissional. Encara as adversidades de frente e como uma fénix, sempre renasce das cinzas. Subjugá-la só a torna mais forte e aguerrida. A discriminação é histórica, desde os primórdios do universo. Mesmo assim, a mulher segue sempre em frente. O que falta é muitas enxergarem o potencial que tem e deixar a amazonas dentro delas fluir.

Afinal, mulher, você consegue. Acredite do seu potencial!

 

           

               

                 SÔNIA MEIRE – Professora e vereadora de Aracaju

 

O Dia Internacional de Luta da Mulher é uma data que carrega a força da organização do movimento feminista que a cada ano se constrói trazendo uma diversidade de mulheres de etnias, gênero e raça.

Uma luta que se inicia contra todas as formas de exploração capitalista, o patriarcado e o fascismo, se estende às lutas antiracistas, antisexistas, antilgbtfóbicas.

Mais de 50% da população é de mulheres, responsáveis pela produção da riqueza do país, pela democracia, pela vida e pela garantia dos direitos. No entanto, são as mais oprimidas pelas violências doméstica e estatal.

Há cada 4 horas uma mulher é vítima de violência, além de sofrerem com o desemprego, a fome, ausência de moradia, educação e saúde públicas. Por essa razão, como vereadora, apresentamos 10 projetos na Câmara Municipal em defesa da vida das Mulheres. Acreditamos que a liberdade, a democracia e soberania somente se concretizará se derrotarmos o machismo e o patriarcado.

A Esperança é feminista!

 

                               ANDRÉA MOURA – Jornalista

 

 

Acredito que o Dia Internacional da Mulher é uma data que deve sim, existir. Infelizmente, a data ainda não é aproveitada da maneira como, particularmente, gostaria que fosse: de celebração pela importância do ser humano mulher, do quanto somos fundamentais para a existência da sociedade, pela garra, determinação, sensibilidade, inteligência, empatia e capacidade de acolhimento que possuímos, dentre muitos outros atributos.

Infelizmente, ainda temos que usar a data para gritarmos que nossos direitos precisam ser respeitados; para denunciar que todos os dias, no Brasil, uma mulher é vítima de feminicídio, e que a cada dois minutos uma mulher é estuprada; que precisamos de igualdade salarial com homens quando no desempenho das mesmas funções; e para dizer que temos medo de andarmos sozinhas pelas ruas, independente do horário e do bairro onde estivermos.

O Dia Internacional da Mulher ainda é uma data de luta, de resistência, mas não de celebração, porque ainda temos muito o que conquistar e dentre eles, o principal, é o direito de existir.
    

 

                                          TIRZAH BRAGA – Jornalista

 

 

 

A data é importante para lembrar que infelizmente, ainda, em pleno século 21, temos que lutar por respeito. Por respeito pela nossa existência, respeito pelo espaço que ocupamos, respeito pela nossa liberdade. O machismo estrutural ainda está enraizado nas estruturas de poder, na família e até nas nossas práticas diárias. Estamos enfrentando essa estrutura. Estamos conseguindo avançar. Mas, como tudo voltado às mulheres, a sociedade ainda caminha a passos lentos. Que estejamos unidas, fortes, reivindicando os nossos direitos e lutando mais igualdade e justiça social.

 

 

 

 

                                      AISLA VASCONCELOS – Jornalista

 

 

O Dia Internacional da Mulher é uma conquista diária. Não somente hoje, mas todos os dias estamos em busca de respeito, coragem para enfrentar os desafios diários em uma sociedade que cobra de nós perfeição, e principalmente conquistarmos espaços maiores no ambiente de trabalho. Mesmo com todas as dificuldades, tenho orgulho em ser mulher e mãe. A maternidade me fez enxergar a mulher forte e guerreira que sou e espero que minha filha consiga realizar tudo que deseja sem se preocupar com que os outros vão ‘achar’. Para todas as mulheres, eu desejo força para vencer os obstáculos e que nunca aceitem que alguém diga que ela não é capaz de fazer algo.

 

 

 

                                 ELIZ MOURA – Jornalista

 

 

O oito de março, Dia Internacional da Mulher, marca celebrações e homenagens às lutas, conquistas e alguns dos atos diários de força e resistência do ser mais instigante e indecifrável de todas gerações.

Instigante por ser frágil, mas estar sempre se provando disposto a desbravar novos caminhos, novas lutas e até novas contendas, desde que o amor seja o veículo que o move.

Ser indecifrável, imprevisível, porque veio de fábrica munido de um software de auto-atualização que muda palavras, sentimentos, comportamentos e posturas regularmente.

O ser que acorda não é o mesmo que dorme. Isto é desafiante, acredite!

Não, não se trata de um update para aumentar o magnetismo feminino e manter a conquista, como dizem os poetas. Mas, de uma força sobrenatural, sobre a qual nem ela tem absoluta consciência, somente se esforça para manter o que chama de controle, enquanto faz uma mamadeira, arruma uma mochila, e se ajusta ao modo de usar das novas ferramentas de sobrevivência.

Não defina o oito de março, ele segue em permanente construção. Olhe esse ser com carinho, observe a tábua de maré, o movimento da lua, o calendário biológico e lhe traga flores, chocolates…

Esse ser vive sob a pressão permanente da esposa leal e incentivadora, mãe perfeita, profissional inteligente, mulher de alto valor, amiga equilibrada e uma grande gostosa no espelho. Só isso… e o que surgir.

Ficou confuso?

Mulher, um dispositivo totalmente autônomo, que já vem contaminado pelo vírus ciumes.dtu, com maior tempo de uso diário, é também o ser que mais usa a inteligência a serviço da paz, do bem e da justiça social.

Não o leve a mal, leve-o ao seu habitar natural: o amar!

 

     Waneska Barbosa – Secretária da Saúde de Aracaju

 

 

Nesta data simbólica, continuamos lutando para que nossa voz seja ouvida. O 8 de Março é um dia político de reflexão sobre nossas conquistas e do quanto ainda precisamos avançar em uma sociedade machista, que culpabiliza vítimas e que impõe remuneração menor à mulheres na mesma função que homens. Vamos permanecer ampliando nossa fala para dizer que o que queremos e merecemos todos os dias!

Dia 8 de Março é todo dia quando se é mulher!

 

 

                         LAÍSA BOMFIM – Jornalista

 

O Dia Internacional da Mulher é uma data significativa que celebra e reconhece o papel fundamental das mulheres na sociedade, bem como ressalta os desafios que elas enfrentam diariamente. Para lembrarmos das conquistas históricas alcançadas pelas mulheres, como o direito ao voto e à educação, bem como para refletirmos sobre os obstáculos ainda presentes, como a desigualdade salarial, a violência de gênero e o assédio sexual.

O Dia Internacional da Mulher também é uma oportunidade para celebrar as mulheres em nossas vidas – mães, irmãs, filhas, amigas e colegas – e para apoiá-las em suas lutas diárias. É um momento para reconhecermos e valorizarmos a diversidade e as contribuições das mulheres em todas as áreas da vida – seja na ciência, na política, nas artes ou nos esportes.

Em resumo: o Dia Internacional da Mulher é importante porque nos lembra da necessidade contínua de lutar por um mundo melhor e mais justo para as mulheres. É uma oportunidade para celebrarmos as conquistas alcançadas e para inspirarmos uns aos outros a continuar a trabalhar em prol da igualdade de direitos.

 

 

                        ARIADNA GUIMARÃES – Jornalista

 

 

Acho o Dia Internacional da Mulher válido como lembrança à todos, que existe uma luta para mostrar que o sexo feminino tem valor muito além dessa fantasia retrógrada de alguns, de que a mulher só existe para parir e cuidar do lar, que ela apenas se realiza se tiver filhos e for esposa de alguém. A mulher é um ser forte, inteligente e tão capaz quanto qualquer homem, e por isso deve ser valorizada e reconhecida. Acho até uma chatice estar dizendo o óbvio em pleno século 21, mas infelizmente temos visto alguns exemplos de ignorâcia da população, que chega a chocar.

 

 

 

                RITA OLIVEIRA – Jornalista

 

 

 

Todo dia é dia da mulher. Mas o 8 de Março é sempre um momento para reflexão sobre a luta e as conquistas das mulheres, principalmente por igualdade e respeito ao longo da história.

Apesar das várias conquistas, a mulher ainda tem desafios a vencer. No momento em que vivemos, é preciso chamar atenção para as questões da violência doméstica, assédio e ainda desigualdade salarial.

Neste Dia Internacional da Mulher é muito importante lembrar a todos que, acima de tudo, o que queremos é ser respeitadas.

                   

 

 

 

        MÉRCIA OLIVA – Jornalista

 

 

8 de Março, dia Internacional da Mulher. A data nos remete a fazer comemorações a todas as mulheres que bravamente lutam dia após dia para alcançar voos mais altos e enxergar as diferenças para fazer ou dar uma vida mais digna. As flores e o floreio são bons, alimentam o ego, que por muitas vezes esteve escondido em meio a discriminação, preconceito, déficit trabalhista, e, feminicidio. Mas entre a este turbilhão eis que ainda existe a esperança, o poder, a coragem destas guerreiras que desbravam a toda hora caminhos diferentes com o objetivo de construir tijolo por tijolo um mundo mais acertivo, justo e democrático para todos. Porque o sexo ‘frágil é forte e trabalha a cada dia para ter participação ativa bem diferente de tempos atrás.

 

                             

 

                                   

                              DÉA JACOBINA – Jornalista

 

 

O oito de março é uma referência para intensificação e amplificação das lutas e desafios que as mulheres levam na rotina, no dia a dia. As desigualdades de gênero são tantas e já tão condensadas nessa sociedade patriarcal, que as pessoas não se dão conta: são dificuldades e discriminações que vão desde o ingresso no mercado do trabalho às diferenças salarias pelo mesmo trabalho executado (seja porque carregam a potencialidade de ser mãe e o mercado não aceita mulher no período produtivo, seja porque é imposto à mulher o lugar de cuidadora da família, da educação das crianças, da casa e de tudo que está ao seu redor).

Os homens ainda não dividem essas responsabilidades domésticas e elas ainda precisam administrar suas próprias vidas, sua formação, sua saúde mental. E por tudo isso, elas estão fora dos espaços públicos. Dos dados atualíssimos, no Brasil (abaixo da média mundial), a participação das mulheres nas casas legislativas é menos de 20%. Já estatísticas sobre o aumento da violência de gênero e feminicídio apontam o lugar de moradia como mais perigoso para as mulheres. O 8 de março, então, significa dizer que a luta tem de continuar. Tem muito a se fazer! E o 8 de Março faz isso: voluma e entrelaça as mulheres a ousar na defesa coletiva por políticas públicas, por um mundo mais justo, igualitário e paz entre homens e mulheres.

 

                                  CÉLIA SILVA – Jornalista

 

Há quem diga que o Dia da Mulher é um dia meramente comercial. Eu não compartilho dessa ideia. Dedicar um dia do ano para celebrar conquistas, exaltar desigualdades e cobrar o fim dessas desconformidades é pouco diante do desequilíbrio que se impõe à mulher, especialmente no campo do trabalho e da política.

É absurdamente cruel e, por isso mesmo necessário se falar e mostrar, a diferença salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. No Brasil chega a 22% e no mundo, segundo a ONU, a brecha salarial por gênero alcança o patamar de 16%. No que se refere à política, a representatividade feminina ainda é baixa. Apesar de sermos 52% do eleitorado brasileiro, somos 17% do Senado e 18% da Câmara. Em Sergipe, esperamos quase 80 anos para elegermos a primeira deputada federal, uma bela e demorada conquista, ressalto.

                          RAQUEL PASSOS – Jornalista

 

Para mim, o Dia Internacional da Mulher é um momento histórico para todas nós que vivemos, muitas vezes, tendo que driblar olhares atravessados por simplesmente sermos quem somos. Nos dias de hoje, quando o assunto ‘igualdade de gênero’ tem um lugar de maior visibilidade, homens ainda costumam nos colocar à prova de forma velada. Há quem ache que nada mais é que uma ‘brincadeira’, ‘elogio’ ou mesmo uma ‘crítica construtiva’. Mas no fundo, nós, mulheres, sabemos onde estamos porque somos. E se for para incomodar ajudando a construir um mundo mais destemido, forte, inteligente e diverso, que continuemos. Persistir neste caminho é um ato libertador. O Dia Internacional da Mulher é uma data que representa apoio, conquistas e reflexão sobre o papel que cada um exerce na sociedade. O dia 8 de março de 1917 foi ontem. Ainda temos muito o que aprender para tornar esse planeta um lugar melhor.

 

IVÂNIA PEREIRA – Presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe

 

Neste 8 de Março no Brasil o tema é “Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno”, infelizmente não está distante das reivindicações do século passado. Senão vejamos: dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que todas as formas de violência contra a mulher cresceram em 2022. Foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência. O estudo revela ainda que uma a cada três mulheres brasileiras (33,4%) com mais de 16 anos já sofreu violência física e/ou sexual de parceiros ou ex-parceiros. Sendo um índice maior que a média global, de 27%.

Segundo o IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) as mulheres ganham cerca de 21% menos do que os homens e a diferença salarial entre os gêneros seguem neste patamar elevado mesmo quando se compara trabalhadores do mesmo perfil de escolaridade, idade e na mesma categoria de ocupação. Considerando esse dado observa-se que a cada ano a mulher trabalha 74 dias de graça.

Mas as mulheres são movidas pela esperança de conquistar um mundo novo e por isso continua lutando e acreditando esta realidade de desigualdades no Brasil sofrerá revezes neste novo governo propondo políticas públicas com este foco, e atualmente, um recorde mulheres na Esplanada dos Ministérios: das 37 pastas, 11 são ocupadas por mulheres (30% dos ministérios), duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil. Mas isto por si não basta a luta por igualdade de oportunidades continua firme.

 

 

                        OSANILDE OLIVEIRA – Jornalista

 

 

 

Parabéns, a nós mulheres pelo dia de hoje, pelas conquistas alcançadas. Nós mulheres podemos ser o que desejarmos ser. Sigamos em frente, sempre unidas e resistentes, pois a jornada ainda é longa. Apesar de já estarmos no século XXI, ser mulher ainda é um desafio diário.

 

 

 

 

                           AMÁLIA ROEDER – jornalista

 

 

 

Ser mulher é uma experiência desafiadora, especialmente quando se trata de enfrentar expectativas e cobranças implícitas em relação ao gênero: atender padrões inatingíveis de beleza, carreira, relacionamentos e maternidade. Mas, apesar dessas pressões, as mulheres estão redefinindo as normas. Coragem define esse novo momento de desafiar as expectativas, avançar para um mundo mais justo e igualitário, alicerçado no apoio às mulheres em sua jornada, na promoção da igualdade de oportunidades no trabalho, políticas que protejam contra a discriminação de gênero e um sistema de saúde mental acessível e inclusivo. Sim, temos o direito de escolha, autonomia, liberdade, e principalmente, ser feliz em sua plenitude!

 

             

 

 

                                              AÍDA CAMPOS – Advogada

 

 

Nós mulheres, numa luta renhida e sem trégua, vamos conquistando, passo a passo, todos os espaços existentes e que entendemos que nos cabe.

Somos do lar, somos mães , somos pães, esposas , avós e somos trabalhadoras, profissionais de todas áreas, empresárias, professoras, militantes políticas, escritoras, poetisas, feministas, astronautas, o que quisermos ser.

Corremos todos os dias, quase sempre numa tripla jornada, superando as adversidades, conquistando posições de igualdade profissional num mundo ainda estruturalmente misógino e preconceituoso. Já avançamos em nossa luta por espaço, mas ainda há muito a conquistar. Mas somos mulheres, nossa força não cessa, nossos sonhos não murcham, nossos ideais não envelhecem. 8 de março é só um dia. Somos mulheres guerreiras o ano todo.

 

 

     GLEYDIOMAR SOUZA – Jornalista

 

 

É importante exaltarmos o Dia Internacional da Mulher não só pelos fatos históricos que culminaram nesta data, mas porque ainda vivemos muitas batalhas, por espaço, por dignidade, por salários iguais aos dos homens na mesma função, por equidade nas diversas relações, e principalmente, por respeito.

Existe ainda muito preconceito contra a capacidade feminina. Quando uma mulher chega a um cargo de destaque, ela é avaliada não só pelo conhecimento técnico, mas também pelo comportamento, pelo jeito de falar e até o modo de se vestir. Para uma mulher entrar no mercado de trabalho é sempre mais difícil, principalmente se for mãe. E na política? O espaço ainda é bem pequeno, mesmo com uma legislação que garante o mínimo de 30% de mulheres candidatas. Sem falar no alto índice de feminicídio, alguns homens têm a mentalidade de que a mulher é propriedade e não companheira.

 

 

        LUÍSA PASSOS – Jornalista

 

O Dia Internacional da Mulher é uma data histórica que leva à reflexão sobre a luta das mulheres por igualdade de direitos. A origem da comemoração remete ao protesto de operárias russas em 8 de março de 1917, que reivindicavam melhores condições de trabalho e de vida. Desde então, a data marca a luta feminina por direitos em todo o mundo.

Embora a comemoração do Dia Internacional da Mulher seja importante, é preciso lembrar que a luta das mulheres por igualdade ainda é necessária. A violência contra a mulher, por exemplo, tem crescido em todo o mundo e precisa ser combatida. Além disso, as mulheres ainda enfrentam desigualdade salarial e de oportunidades, o que torna a luta por igualdade de direitos cada vez mais urgente.

Por isso, é importante que a sociedade esteja atenta à luta feminina e se empenhe em promover a igualdade de gênero. A história do Dia Internacional da Mulher deve servir como um lembrete da importância dessa luta, que busca construir um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas, independentemente do seu gênero.

 

                 Mulher…

Que sejas sempre lembrada,

não apenas por um dia,

mas no dia a dia…

Que sejas festejada,

não por convenção,

mas pelo seu valor,

sua força, seu coração.

Que sejas respeitada

com todo carinho,

e todo amor…

Hoje e sempre!

 

                                         Por Valéria Milanês

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