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Sergipe começa a vacinar contra a MonkeyPox

As doses serão aplicadas nas terças e quintas-feiras

A Secretaria da Saúde de Sergipe iniciou, nesta quinta-feira (16) a vacinação contra a MonkeyPox (ou mpox), popularmente conhecida como varíola dos macacos. Neste primeiro momento, o foco são os grupos de risco para as formas graves da doença, como as pessoas que vivem com HIV/Aids e profissionais que atuam em laboratórios em contato com vírus. A vacina está disponível no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, localizado em anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho, em Aracaju. As doses serão aplicadas nas terças e quintas-feiras, das 8h às 16h.

O público-alvo para a vacinação nesta primeira etapa são pessoas com pré-exposição, ou seja, indivíduos vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com idade igual ou superior a 18 anos; profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Também estão elegíveis pessoas com pós-exposição ao vírus, ou seja, aqueles que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.

Para a vacinação pré-exposição, é recomendado respeitar um intervalo de 30 dias entre qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é o bloqueio da transmissão, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

Sobre a Monkeypox

O mpox vírus é um Orthopoxvírus causador de doença cujos sinais e sintomas se assemelham aos da varíola, com menor gravidade. Trata-se de uma zoonose, endêmica em países da África Central e Ocidental, cujos casos são mais frequentes em locais próximos a florestas tropicais, com evidências da detecção viral em animais como roedores em geral (esquilos, ratos e ratazanas), diferentes espécies de macacos, entre outros. Cabe destacar que, apesar do nome, os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.

O período de incubação da doença pode durar de 5 a 21 dias e a transmissão entre seres humanos é limitada, estando mais frequentemente relacionada a contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou de mucosas internas como boca ou garganta, gotículas respiratórias, em qualquer fase da doença, e também por meio de objetos contaminados. Dentre os sinais e sintomas, os mais frequentes são febre, erupções corporais que evoluem de máculas à pústulas num período entre duas a quatro semanas e edema de gânglios linfáticos.

Fonte e foto: Secom/GS

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