O Domingo de Ramos, comemorado neste 2 de abril, marca o início da Semana Santa para os cristãos. Neste dia, a Igreja Católica relembra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém após o período no deserto. Os ramos de palmeiras que os fiéis levam consigo são abençoados pelo padres. Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.
O sentido da festa do Domingo de Ramos é tratar da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intensamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.
Mistério Pascal
Segundo a Arquidiocese de Aracaju, o verdadeiro sentido teológico da Semana Santa consiste na celebração do Mistério Pascal: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. E para comprovar tal afirmação, eis um texto bastante eloqüente da Sagrada Escritura: “O Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão a morte e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia, ressuscitará” (Mt 20, 18-19).
E prossegue a nota Arquidiocese: “Neste sentido, podemos dizer que a celebração do Mistério Pascal é o Pleno Mistério da Salvação, pois, “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e, ao terceiro dia, foi ressuscitado, segundo as Escrituras” (1 Cor 15, 3-4). Por isso, não devemos celebrar esse Mistério de qualquer jeito, mas “com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,4)”.
Destino dos ramos
Está no costume da Igreja usar dos ramos abençoados neste dia para que, depois de secos, sejam queimados e usados na quarta-feira de cinzas. Muitos de nossos avós tinham também a tradição de queimá-los quando chegava o tempo de colheita, quando se aproximava uma tempestade ou ainda queimavam em torno de casa ou do local de trabalho para livrar de pestes e bichos peçonhentos. Nesses gestos todos está a fé de que a bênção de Deus está presente nos ramos e é Ele o Senhor do tempo e da história.
Foto: Arquidiocese de Londrina