Considerados símbolos de representatividade de Aracaju e peças importantes da cena histórica, as esculturas de caju, instaladas em pontos diversos da cidade, estão prestes a receber uma nova roupagem. A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) convidou o artista plástico Everaldo Andrade dos Santos para fazer a recuperação artística das peças.
A restauração tem como objetivo não apenas a preservação desses equipamentos turísticos, mas também evidenciar outros aspectos que são característicos da cidade de Aracaju, seguindo a proposta do artista de enaltecer a sergipanidade. Os trabalhos tiveram início este mês, com os monumentos instalados na Colina de Santo Antônio e na Orlinha do Bairro Industrial. A previsão é que as intervenções continuem a partir da próxima quarta-feira (21), e a finalização de cada item durará cerca de três dias, tendo em vista as condições climáticas.
Conforme a programação da empresa municipal, a próxima ação ocorrerá na peça localizada entre os mercados centrais, seguida das demais obras que estão em pontos da avenida Beira Mar, Parque da Sementeira, Orlas da Atalaia e Pôr do Sol Jornalista Cleomar Brandi, bem como de outros locais, de acordo com um mapeamento que continua a ser feito por equipes do setor de Engenharia e Manutenção Predial da Emsurb.
Dar algo a mais
“A ideia é dar algo a mais do que uma simples pintura para esses monumentos, projetando, em todos eles, diversos temas relacionados a Sergipe, da mesma forma como ocorreu nos cajus que ficam na Orlinha do Bairro Industrial e na Colina de Santo Antônio, onde realizei essa intervenção recentemente. Em cada um, serão utilizados elementos diversificados e que possuam ligação com a história da nossa cidade”, comenta o artista plástico Everaldo Andrade dos Santos.
O presidente da Emsurb, Bruno Moraes, ressalta que o projeto traz um novo olhar para as tradicionais obras, ao mesmo tempo em que favorecem o visual da cidade e o sentimento de orgulho entre os aracajuanos. “Estamos falando de peças já bastante conhecidas pelos munícipes e que, sem dúvida, captam a atenção também dos turistas, uma vez que transformam a capital em um museu a céu aberto, exaltando traços da nossa cultura e fortalecendo o acesso das pessoas à arte, especialmente as novas gerações”, acrescenta o gestor.
Fonte e fotos: Ascom/Emsurb