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Ativos do Banese crescem 11,2% no 1º semestre

O bom resultado foi influenciado pela expansão da carteira de crédito do banco

O Banese atingiu a marca de R$ 8,6 bilhões de ativos ao final do primeiro semestre de 2023, um crescimento de 11,2% nos últimos seis meses. O resultado é reflexo, principalmente, do aumento das operações de crédito e das aplicações financeiras. O banco segue líder no mercado de crédito de livre destinação em Sergipe com 34% de participação, segundo dados do Banco Central do Brasil de abril de 2023.

O total de recursos captados pelo Banese de janeiro a junho deste ano chegou a R$ 7,7 bilhões, um acréscimo anual de 5,6%, com destaque para as captações em depósitos a prazo, incluindo os judiciais, e depósitos interfinanceiros (CDI) que registraram elevação de 7,4% e 44,4%, respectivamente, em comparação aos 12 meses anteriores.

“Em um momento em que os dados indicam uma retomada gradual da economia do país e que a população precisa de apoio para reorganizar suas vidas financeiras, o Banese tem criado e reformulado os produtos e serviços para estar ainda mais próximo dos sergipanos. Estamos oferecendo novos modelos de atendimento, com soluções inovadoras que facilitem o acesso das pessoas e dos empreendedores aos nossos serviços e linhas de crédito”, afirma o presidente do banco, Marco Queiroz.

Recuperação de crédito

O resultado do Banese foi afetado positivamente pelo comportamento dos negócios, com destaque para receita de recuperação de crédito e economia tributária em decorrência de distribuição de Juros Sobre Capital Próprio, por outro lado, houve o impacto desfavorável em decorrência da despesa de provisão para operações de crédito, equivalência patrimonial e constituição de provisão para passivo fiscal. Dessa forma, o lucro líquido do banco encerrou o semestre em R$ 2,7 milhões.

Em março deste ano, o Conselho de Administração do Banese aprovou o aumento de capital em aproximadamente R$ 36 milhões por meio da emissão de novas ações que foram subscritas pelo acionista majoritário, o Governo de Sergipe, e demais acionistas. A transação foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 19 de julho deste ano e o capital social do banco passou a ser de aproximadamente R$ 549 milhões.

Mais crédito

A carteira de crédito ampliada do Banese alcançou R$ 3,8 bilhões, um acréscimo de 8,8% no último ano e de 4,9% no segundo trimestre na comparação com o primeiro. Nestes mesmos períodos, o crédito comercial destinado a pessoas físicas teve aumento de 20,2% e 4,8%, respectivamente.

Esse avanço é resultado das ações especiais de vendas realizadas pela companhia, apoiadas na busca ativa por clientes e em estratégias para ampliar e facilitar a contratação de crédito nos canais de autoatendimento e correspondentes no País. Além disso, o banco tem criado novas linhas de negócio e consignação junto a empresas conveniadas e órgãos públicos estaduais e municipais.

A carteira de crédito de desenvolvimento, destinada aos setores rural, imobiliário e de financiamento, obteve um crescimento 12,2% no segundo trimestre do ano, influenciada, principalmente, pelas concessões de crédito para a agropecuária, com destaque para o custeio de milho. As destinações para a aquisição de unidades habitacionais tiveram um incremento de 5,4% no mesmo período.

Em 12 meses, o saldo do crédito de desenvolvimento cresceu 9,9%, sendo que as operações nas carteiras rural e imobiliária aumentaram 37,8% e 4,8%, respectivamente, no mesmo período. A ampliação de operações voltadas para estes setores são respostas às campanhas publicitárias, à inauguração de agências do banco especializadas no agronegócio, e ao ganho de eficiência no processo de renovação de contratos.

Fonte: Ascom/Banese

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