Sergipe, o Distrito Federal e outros 13 estados têm até o dia 6 de novembro para começar a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Com o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país, o documento não terá mais o número do Registro Geral (RG), que deixará de existir.
Segundo o Ministério de Gestão e Inovaçao, até o momento 1.633.618 CINs já foram emitidas em 12 estados. Inicialmente, o prazo para todas as unidades da federação começarem a ofertar o documento terminava em março passado, mas o governo federal prorrogou a data para até 6 de novembro próximo.
O novo documento está disponível nos formatos físico e digital. A versão física é produzida em papel-moeda. Além das marcas-d’água na imagem do território nacional e no brasão da República, foram mantidos detalhes de segurança em sigilo.
Um QR code permite a validação eletrônica da autenticidade, bem como saber se o documento é verdadeiro, se foi furtado ou extraviado. Ele traz ainda informações do cidadão, impressão digital e a opção pela doação de órgãos.
Documento de viagem
Essa nova versão da carteira de identidade serve também de documento de viagem para os países do Mercosul, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.
O prazo de validade do novo documento depende da idade do titular: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para quem tem de 12 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento.
Para ter acesso ao novo documento, é preciso ter o CPF regularizado na Receita Federal. De acordo com o órgão, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira.
O que tem a CIN
• Tem um único número de identificação, o CPF;
• Conta com um QR code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone;
• Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o chamado MRZ. Assim, pode ser utilizada como documento de viagem;
• Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digitalmente (pelo aplicativo gov.br);
• É válida em todo o território nacional;
• Está disponível na versão digital, que pode ser apresentada no celular caso o cidadão esqueça o documento em papel ou plástico.
Fonte: Portal R7 (Foto: Agência Brasil)