Por Destaquenoticias
A depender das primeiras reações dos professores pelas redes sociais, a assembleia da categoria, agendada para a próxima terça-feira (17), rejeitará a proposta de retomada da carreira do Magistério feita pelo governador Fábio Mitidieri (PSD). Wanderlei Menezes indagou no Instagram “que proposta essa?” e concluiu: “Este governo não tem compromisso com o professor”. Ressalte-se que a proposta está condicionada à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, se as despesas do governo extrapolarem o limite da LRF, neca de pitibiriba para a categoria.
Na reunião com o Sindicato dos Professores, nessa quarta-feira (11), o governador propôs o escalonamento da carreira do Magistério entre os níveis iniciais no percentual de 6% a 15% (6% – Graduação; 7,5% Especialização; 9,3% – Mestrado e de 15% – Doutorado) a ser implementado por meio de tabelas remuneratórias em duas etapas em janeiro de 2024 e janeiro de 2025; escalonamento do Vencimento Efetivo em 1% entre as Classes (A -J), atingindo percentual acumulado de 9,4% de aumento na última classe em relação à classe inicial; incorporação ao vencimento efetivo do abono temporário em janeiro 2024 em janeiro de 2025 para todos os professores ativos e inativos.
Escola rima com esmola
Pelo Instagram do Sintese, Gilvando F. Francisco sugeriu que, em sinal de protesto contra a proposta do governo, os professores podem não fechar o ano letivo “até que nos garanta o novo piso”. Já Carleane Monteiro questiona: “E sobre o descongelamento dos triênios e da Gati do Integral?”. Paulo Rocha lembra que “essa é a mesma proposta que o Sintese já tinha chamado de absurda”. Também em tom de questionamento, o professor Jaime R. Silva escreveu: “Um governo cujo secretário de Educação votou contra os professores, o que vocês esperavam?”. Meri Brandão afirma que “escola rima com esmola. Estou no aguardo do posicionamento do Sintese”, frisa. E Tancinha Maravilha bate duro no Executivo: “Cara de pau define esse governo!”. Por fim, Marilene Menezes sacramenta: “Vamos rir para não chorar”. Misericórdia!
Foto: Secom/GS