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Acusados pela morte de Genivaldo vão para presídio comum

Genivaldo foi morto numa câmara de gás improvisada na viatura da PRF

A Justiça Federal determinou a transferência para um presídio comum dos três ex-policiais rodoviários federais acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado de Genivaldo de Jesus Santos. Não há informações sobre a data em que os acusados serão transferidos. Eles estão presos desde o dia 14 de outubro de 2022, após se entregarem voluntariamente à Polícia Federal (PF).

A decisão atendeu a uma solicitação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que requisitou a transferência dos acusados. A SSP justificou que o Presídio Militar de Sergipe, onde os réus estão detidos, passará por reformas em 2024, tornando a transferência necessária. Além disso, a SSP argumentou que os acusados não são mais policiais, pois em agosto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou a demissão dos três policiais rodoviários federais acusados do crime.

Ocorrida em maio de 2022, a morte de Genivaldo ganhou projeção nacional por causa das imagens veiculadas na internet, que mostram a vítima presa dentro de uma viatura esfumaçada. Genivaldo se debate com as pernas para fora enquanto um policial rodoviário mantém a tampa do porta-malas abaixada, impedindo o homem de sair. Segundo o Instituto Médico Legal (IML) do estado, Genivaldo morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia. Ele teria sido parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete.

 

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