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Laércio critica risco de atraso no “Sergipe Águas Profundas”

Segundo Laércio Oliveira, as medidas que constam em seu relatório estão alinhadas à Lei do Gás

O senador Laércio Oliveira (PP) manifestou preocupação com informações divulgadas na imprensa sobre uma possível estratégia da Petrobras de adiar para 2031 o início da operação do Projeto Sergipe Águas Profundas. Em nota, a Petrobras negou qualquer possibilidade de adiamento e informou que os processos licitatórios seguem de acordo com o previsto no cronograma.

O senador enfatizou que o projeto, que consiste na instalação de uma nova plataforma de produção da Petrobras na Bacia de Sergipe-Alagoas, vai impulsionar a economia de Sergipe e do Brasil e está previsto para 2026. Na opinião do parlamentar, uma mudança de planos poderia prejudicar o aumento da oferta de combustíveis e, consequentemente, os planos de redução de preços.

“A impressão que eu tenho desses movimentos é o interesse da Petrobras em limitar a oferta de gás nacional, buscando manter a necessidade de volumes de GNL [gás natural liquefeito] importado, de forma a manter o GNL como referência de preço para o mercado doméstico e assegurar os ganhos. O eventual atraso no início de produção do projeto Sergipe Águas Profundas certamente merece também uma atenção especial do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, podendo ficar caracterizado o abuso do poder econômico da Petrobras”, disse.

Contratação estranha

O senador destacou que também ficou surpreso com a decisão da Petrobras de contratar um navio plataforma com capacidade de armazenamento de 136 mil metros cúbicos, para atuar por 10 anos no terminal da Bahia — segundo ele, atualmente administrado pela mesma empresa dona da embarcação contratada.

“Como se justifica esse arrendamento por prazo tão longo se a perspectiva que todo o mercado conhece é de aumento da produção de gás nacional em mais de 50 milhões de metros cúbicos por dia, nos próximos anos, através dos projetos Rota 3, Pão de Açúcar e Sergipe Águas Profundas? Eu preciso de uma resposta! Por que, com essa perspectiva de futuro, se faz um contrato com uma empresa, por dez anos, de um navio para regaseificação? questionou.

Fonte e foto: Agência Senado

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