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Teatro foi o ponto alto do último dia do Fasc 2023

O publico que prestigiou o 3º do Fasc assistiu encenações e performances de dança

Espaço que contempla as artes teatrais e cênicas, o Palco Mariano Antônio exibiu no último dia da 38ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão a programação que contagiou o público. Foram apresentações de vários estilos, indo de encenações e performances de dança. é uma realização da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fumctur), e do Governo Federal, através do Ministério da Cultura

A primeira apresentação foi Mariah da Penha – “Um dia de Madame”, uma comédia que argumenta sobre a relação patroa e empregada com muita irreverência.O texto e a encenação é de Alexandre Morcillo e Clóvis Côrrea, e o espetáculo abre espaço na cena teatral para questões relativas ao dia a dia do público, levantando cenas do cotidiano, mescladas com assuntos do noticiário.

Um quê de Negritude – “ESIN – Onde a Fé Ensina a Amar” divulgou a cultura afro-brasileira

É a segunda vez que Mariah da Penha vem à São Cristóvão e, para ela, é motivo de felicidade. “Eu me sinto em casa, a cidade é linda, as pessoas são uns amores. Todo acontecimento artístico de arte que acontece aqui tem sido fascinante. Estou muito feliz de ter voltado aqui em São Cristóvão e que essa cidade cresça cada vez mais e que o Brasil venha a conhecer essa cidade rica em cultura”, declara Mariah.

Em seguida, a apresentação foi Um quê de Negritude – “ESIN – Onde a Fé Ensina a Amar”. O grupo de dança possui 16 anos de história de luta e resistência, foram apresentados ao longo deste ano diversos cartazes nos principais teatros de Sergipe. O espetáculo da noite tem como objetivo divulgar a cultura afro-brasileira e o preconceito racial na atualidade.Sua apresentação segurou a atenção de crianças, jovens e idosos e, ao final, todos ficaram de pé para aplaudir o enredo da mensagem passada em forma cênica.

Por último, a apresentação ficou sob responsabilidade do Espaço Formas Escola de Dança com “A Arte de se Disfarçar”. A escola foi inaugurada em 1997, e tinha como finalidade criar um corpo de baile amador, com viés para o balé clássico e dança moderna a fim de suprir a demanda coreográfica da cidade de São Cristóvão. A apresentação foi recebida com público máximo e subiram e o cenário foi composto por máscara para destacar ainda mais a temática da apresentação.

Guilherme Gonçalves, professor de Dança e proprietário do Espaço Formas Escola de Dança, compartilha que é sempre uma honra participar do Festival. “Participo do Fasc há mais de 20 anos como artista, como professor de dança com meus alunos e como sancristovense também. Fico muito feliz que o festival vem resistindo sempre, são dias marcantes para a Cidade Mãe de Sergipe, apesar de mostrarmos nossa cultura todos os dias, ter um festival que apresenta isso de uma forma mais elaborada e particular para milhares de pessoas, não só com artistas e produtores de cultura daqui, mas de todo o Brasil, é um momento que se torna grandes trocas de conhecimento, e isso é riquíssimo. Ano que vem tenho novos planos para o Fasc, como fazer um projeto especial com ex-alunos e apresentar isso na 39ª edição”, destaca Guilherme.

Fonte e fotos: PMSC

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