A Polícia Federal (PF) incluiu os termos “cisgênero” e “transgênero” na lista de dados pessoais para as pessoas que prestarem depoimento na corporação, como testemunhas e investigados.
Com isso, as classificações passam a ser formalmente usadas em oitavas e em documentos oficiais, assim como as identificações referentes à “orientação sexual”, na qual o depoente poderá ser classificado em campos como “heterossexual” e “homossexual”.
Como termos ainda desconhecidos por parte da população, a documentação segue com uma explicação feita pela própria PF, ao lado da identidade de gênero, entre parênteses.
“Identidade de gênero homem (cisgênero; se identifica com o gênero do nascimento), orientação sexual heterossexual, nacionalidade brasileira”, diz o modelo adotado pela PF, com a explanação entre parênteses. No caso de transgêneros, a PF inclui a explicação de que a pessoa não se identifica com o gênero do sexo de nascimento.
De acordo com fontes da PF, a medida vai ao encontro da política estabelecida por Lula para pautas LGBTQIA+. Desde janeiro, o governo também passou a usar o termo “todes” em cerimônias oficiais. A expressão é utilizada como espécie de “pronome neutro” para se referir a quem não se identifica nem com o gênero masculino nem com o feminino.
Fonte: A Tarde (foto: CUT)