Iemanjá é comemorada nesta sexta-feira (2). Em Centro de Formação Espiritual Águas de Aruanda iniciará o calendário oficial de atividades espirituais de 2024. Hoje, acontece o Rito de Oferenda para Iemanjá e, nesse sábado (3), o Workshop Jornada do Herói. O primeiro evento está agendado para às 15 horas, na sede do Centro, localizado à Avenida João José Santana, nº 1216, bairro Robalo, em Aracaju.
Divindade africana das águas salgadas, Iemanjá está associada, no sincretismo religioso, a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Piedade. A homenagem contém uma mistura vibrante de rituais, cânticos e oferendas, reunindo praticantes da umbanda e do candomblé e simpatizantes desde as primeiras horas do dia para lançar oferendas marítimas e expressar seus pedidos e agradecimentos à divindade do panteão iorubá.
Para o Rito de Oferenda a recomendação é usar roupas brancas, levar flores e alfazema, além de contribuições espontâneas para os diversos projetos sociais liderados pelo Águas de Aruanda. Já no sábado, das 9h às 13h, acontece o Workshop Jornada do Herói, método antigo que, segundo o Centro, “nos faz compreender os processos e ciclos que passamos na vida até alcançarmos nossos objetivos. No evento, o participante vai conectar com o seu arcano pessoal do tarô e compreender o que está presente no seu caminho evolutivo e quais as lições da sua jornada nos planos material, mental e espiritual”.
Rainha do Mar
Também conhecida como “Rainha do Mar”, Iemanjá é um orixá africano feminino, e faz parte da religião do candomblé e de outras religiões afro-brasileiras. É considerada padroeira dos pescadores, jangadeiros e marinheiros. Igualmente, protetora dos lares, das crianças, gestantes, e invocada na hora do parto e por todos que desejam ser felizes no casamento. O Dia de Iemanjá é a maior festa em honra a este orixá, quando as pessoas se vestem de branco e vão às praias depositar oferendas, como espelhos, joias, comidas, perfumes e outros objetos.
Embora, no Brasil, a simbologia em torno de Iemanjá ligue-a ao mar, originalmente ela esteve atrelada ao rio Iemojá (outro nome atribuído ao orixá), que corre em direção ao mar. Seu culto surgiu entre os Egbá, povo Iorubá que vive na região de Ifé e Ibadan. Outra explicação para o nome Iemanjá é que se trata de uma corruptela da expressão iorubá Yèyé omo ejá, que significa “mãe cujos filhos são peixes”.
Foto: Agência Brasil