Cansado da rotina e buscando um destino inesquecível para as férias? A Rota do Engenho é a opção perfeita! Localizada no sul de Sergipe, essa rota turística leva a uma viagem no tempo pelo período colonial do estado, revelando a riqueza da história e da cultura local. Esse destino surge como um tesouro histórico, preservando e contando as histórias que moldaram esse pedaço do Brasil.
Para entender como essa jornada se tornou uma realidade, é necessário voltar aos tempos da capitania Sergipe Del Rey, criada em 1590 durante a União Ibérica entre os reinos de Espanha e Portugal sob o reinado de Filipe II. “A cana-de-açúcar, principal fonte de renda naquele período colonial, justificou a criação dos engenhos, e essas construções se tornam agora um novo capítulo na narrativa turística sergipana”, explica o professor de Pedagogia da Universidade Tiradentes (Unit), Rony Silva.
A Rota do Engenho ganhou destaque graças à visão empreendedora e parcerias estratégicas, especialmente do empresário Fábio Dickson, que, ao convidar a Secretaria de Estado do Turismo para explorar o novo roteiro, deu início a uma trajetória que promete enriquecer a experiência turística na região.
“Essas construções arquitetônicas estão prestes a se tornar um novo produto na cadeia turística sergipana. A Rota do Engenho se tornou pública e com ampla divulgação a partir da visão empreendedora e de importantes parcerias feitas pelo empresário Fábio Dickson. Neste sentido, uma equipe formada por técnicos da pasta e do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur/Sergipe), visitou o novo roteiro com o intuito de contribuir com a avaliação sobre a funcionalidade do destino”, explica Rony.
Pontos principais
1 -Partindo de Aracaju, com destino ao litoral Sul do estado, com saída do Porto do Cavalo a bordo da Escuna Gazela, a primeira parada é na Ilha da Sogra, localizada no município de Estância.
2 – Reconstituindo a chegada dos jesuítas na região, o translado segue em um passeio de barco navegando pelos Rios Piauí e Real, até chegar ao Povoado Crasto, em Santa Luzia do Itanhy, local em que é servido um almoço típico com ingredientes da gastronomia local.
3 – Também faz parte da ‘Rota do Engenho’ uma visita à ‘Fazenda Priapu’, onde está o Alambique da Cachaça Reserva do Barão.
4 – Por fim, a última parada do roteiro é no Engenho São Félix, também localizado em Santa Luzia do Itanhy, às margens da rodovia SE 368. A construção do período colonial, pertencente à família do advogado Gilberto Vieira Leite, se destaca em meio a vegetação e pela imponência do casarão com suas 16 janelas na fachada frontal, além de 32 cômodos muito bem preservados.
Turismo Sustentável
Além de proporcionar uma experiência rica em história e sabor, o turismo na Rota do Engenho desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico sustentável das comunidades locais. “O turismo beneficia as comunidades, trazendo um senso renovado de preservação e impactando positivamente os índices de empregabilidade e renda per capita”, elenca Rony.
A Rota do Engenho oferece uma experiência completa, onde a história se entrelaça com a cultura e a gastronomia local. “Ao chegar ao Povoado Crasto, em Santa Luzia do Itanhy, local em que é servido um almoço típico com ingredientes da gastronomia local, pratos feitos à base de frutos do mar, um cardápio rico em opções como moquecas, catados, ensopados e fritadas”, conta.
Fonte: Universidade Tiradentes (Foto: Divulgação)