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A UFS não entrou em greve porque está em recesso

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Ao contrários das universidade e dos institutos federais de educação, onde os professores entraram em greve nessa segunda-feira (15), os educadores da Universidade Federal de Sergipe não cruzaram os braços porque a instituição iniciou, justamente ontem, o recesso acadêmico, que vai até o próximo dia 5. Segundo a Associação dos Docentes da UFS, a categoria já decretou estado de greve em 20 de março último, devendo realizar uma nova assembleia para deliberar se decreta greve na primeira semana do semestre 2024/1, previsto para começar no dia 5 de maio.

Ao menos 18 universidades e 470 institutos federais de educação em 24 estados estão em greve por tempo indeterminado. A paralisação é liderada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e une mais de 60 seções sindicais. Além dos Institutos Federais, 18 universidades já aderiram à paralisação.

No último dia 11, o presidente Lula da Silva (PT) se reuniu com membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para tentar conter a greve, exatamente um mês após o início da greve dos servidores técnicos administrativos (TAEs), em 11 de março. O encontro aconteceu mesmo com a declaração do ministro da Economia, Fernando Haddad, que afirmou a impossibilidade de um reajuste neste ano.

As reivindicações

Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve levanta demandas que datam de 2015, ano em que se negociou o último reajuste expressivo.

Entre as reivindicações do movimento estão a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT), recomposição salarial, a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022) além da recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Sobre a demanda do reajuste salarial, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reafirmou na semana passada o compromisso de reajuste de 19% durante este mandato de Lula. Em dezembro de 2023, foi feito um reajuste de 9%. O resto do valor seria distribuído entre 2025 e 2026.

Com informações da Rede CNN Brasil

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