Após uma intensa reunião do Conselho Deliberativo da FUP, as direções sindicais aprovaram um calendário nacional de mobilizações no Sistema Petrobrás. O objetivo é aumentar a pressão para que gestão da empresa resolva de uma vez por todas os problemas estruturais da Petros e da AMS, que tanto têm impactado a categoria, principalmente os aposentados e pensionistas que já não têm mais como sobreviver com os descontos abusivos que zeram seus contracheques.
Além desses dois eixos centrais, as mobilizações estão sendo convocadas em um momento decisivo para os companheiros demitidos da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), que estão na reta final para celebrar um acordo de retorno, mas estão esbarrando na resistência da diretoria da Petrobrás, que insiste em uma proposta rebaixada e por tempo determinado.
Mobilização na segunda-feira
Na próxima segunda-feira (13), a FUP e o Sindiquímica PR participam de mais uma audiência de conciliação com a empresa e o Ministério Público do Trabalho. A orientação é que os sindicatos iniciem as mobilizações nacionais com atos e atrasos nesse dia, no início do expediente.
Outra reivindicação urgente é a melhoria da qualidade da alimentação dos trabalhadores de unidades operacionais, principalmente das áreas offshore, que estão enfrentando uma série de problemas de saúde, como intoxicações, e até mesmo deficiência nutricional.
O indicativo de estado de greve e a realização de paralisações nas próximas semanas em todo o Sistema Petrobrás são fundamentais para aumentar a pressão sobre a diretoria da empresa, que ainda tem em posições de comando gestores que estão boicotando o programa de governo eleito nas urnas.
A FUP buscará a construção de um calendário unificado de luta com a FNP e outras entidades que integram o Fórum em Defesa dos Participantes da Petros. Veja abaixo as principais pautas que dependem de mobilizações para avançar e os indicativos aprovados pela FUP e seus sindicatos.
Fonte e foto: FUP