O cultivo de cacau em Sergipe, promovido por agricultores familiares dos territórios sul e centro sul do estado, está em ascensão desde 2009.Na última safra de 2023, 15,8 hectares estavam em plena produção, resultando em 7,315 toneladas de amêndoas, que foram comercializadas na Bahia. A projeção para a safra deste ano é de 9,5 toneladas, refletindo a expansão das áreas em produção. Os principais municípios produtores de cacau são Arauá, Boquim, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Lagarto, Umbaúba e Santa Luzia do Itanhy.
Atualmente, o estado conta com uma área plantada de 30,4 hectares e 26 produtores, todos assistidos por técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). “O crescimento da produção de cacau em Sergipe é um testemunho do potencial dessa cultura em transformar a agricultura familiar na região. Com o suporte contínuo e a capacitação adequada, os agricultores sergipanos têm a oportunidade de expandir seus cultivos e aumentar sua produtividade”, afirma o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos.
As ações de capacitação dos agricultores incluem intercâmbios técnicos, como o realizado no município baiano de Ilhéus. Estas iniciativas têm sido essenciais para a profissionalização e modernização da produção de cacau em Sergipe. Somado à capacitação, o financiamento tem se mostrado um aliado importante para os produtores. Em 2023, o Banco do Nordeste aprovou o primeiro financiamento de R$ 81 mil para um agricultor de Indiaroba, com recursos do Programa CrediAmigo.
“O futuro da cacauicultura em Sergipe é promissor, especialmente com a continuidade da cooperação técnica e o aprimoramento das ações de assistência técnica da Emdagro”, frisou o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Nunes, assessor técnico da Emdagro. Segundo ele, espera-se que as iniciativas previstas no Acordo de Cooperação Técnica contribuam significativamente para a melhoria dos processos de produção, colheita e beneficiamento do cacau, aumentando a produção e a produtividade.
Fonte e foto: Secom/GS