Aracaju voltou a registrar, no mês passado, a cesta básica menos cara do país: R$ 561,96. Na outra ponta, São Paulo aparece com o maior valor dos produtos de primeira necessidade: R$ 561,96. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 10 capitais brasileiras registraram, em junho, aumento no custo médio da cesta básica.
Entre os vilões para o aumento no custo da cesta estão o leite integral, que ficou mais caro em 16 das 17 cidades pesquisadas, a batata e o quilo do café em pó. No caso do leite, a alta variou entre 2,80% em Natal até 12,46% em Goiânia. Já o quilo do café em pó subiu em 15 capitais, com os maiores reajustes ocorrendo em Natal (10,48%) e Fortaleza (10,30%).
Com base na cesta de maior custo que, em junho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário-mínimo, em maio, deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.
Fonte e foto: Agência Brasil