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Igreja comemora São Cristóvão, padroeiro dos motoristas

Para o dia festivo foram programadas duas celebrações eucarísticas

O Santuário de Nossa Senhora da Vitória, na cidade de São Cristóvão, vai vivenciar, de 22 a 28 próximo os festejos em honra de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Antes da missa de abertura do novenário haverá uma carreata entre o fórum da cidade e o Santuário.

Essa jornada devocional será iluminada pelo tema “São Cristóvão, ajuda-nos a caminhar como peregrinos da esperança”. Para o dia festivo (28/7) foram programadas duas celebrações eucarísticas: às 9h, com as crianças, e 15h, seguida de bênção dos veículos e carreata.

Quem era

São Cristóvão é o padroeiro dos motoristas e, por extensão, dos viajantes. Segundo a lenda grega, São Cristóvão era um bárbaro antropófago, da tribo dos cinocéfalos – homens com cabeça de cão – que se converteu, foi engajado nos exércitos imperiais e se recusou a apostatar, morrendo sob inomináveis torturas.

A lenda ocidental, apresenta-o diferentemente: um gigante com mania de grandezas. Servindo um rei poderoso, que, supunha, fosse o maior da terra, deixou-o, quando soube que Satanás era maior e mais poderoso.

Ouvindo qualquer coisa a respeito de Jesus, muitíssimo superior a Satanás, Cristóvão procurou informar-se. Buscou elucidações com um ermitão, e ficou sabendo que Nosso Senhor era absolutamente o reverso do demônio, apreciando os homens pela bondade para com o próximo, não pela grandeza.

Tendo-se fixado à beira de um rio caudaloso, para fazer bem aos semelhantes, propôs-se atravessar de uma margem a outra aqueles que disso necessitavam, valendo-se da força imensa de que era dotado.

Uma noite, um belo menino solicitou os préstimos do gigante. Cristóvão tomou-o nos ombros e iniciou a travessia da corrente.

À medida que avançava pelas águas, mais aquela tenra criaturinha lhe pesava assustadoramente. Que significava aquilo? Como pesava! Era de derrear! Dir-se-ia que levava aos ombros o peso do mundo! E o gigante, arfando e bufando, arrimado no bordão que arcava ao estranho peso, depois de lutar contra a fadiga, todo cansaço, conseguiu atingir a margem oposta, que levara um tempo infindo para ser alcançada.

 

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