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Reitor da UFS lança a sua candidatura à reeleição

Lançamento da chapa "Sou mais UFS", encabeçada pelo reitor Valter Joviniano

O reitor da Universidade Federal de Sergipe, Valter Joviniano de Santana Filho, lançou, nessa quarta-feira (21), sua candidatura à reeleição. Desta vez, ele tem como companheira da chapa a professora Martha Suzana Cabral Nunes, diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). O lançamento da chapa “Sou mais UFS” aconteceu no salão de festas de um condomínio da Avenida Augusto Franco, que estava lotado. O evento foi considerado um sucesso.

O reitor fez um breve relato da gestão iniciada em março de 2021, quando enfrentou dificuldades severas, como a pandemia de covid e o corte de recursos promovido pelo governo Bolsonaro, e o sucesso que se seguiu, com a UFS mantendo a curva de crescimento e a melhoria em todos os indicadores, o que resultou na Nota 5, conceito máximo na avaliação de Recredenciamento Institucional realizada pelo MEC. Outra conquista comemorada é o campus de Estância, que finalmente está garantido pelo Governo Federal.

“O momento é de união para defender as nossas conquistas e continuar ofertando educação de qualidade, com olhar atento para ações de acolhimento e inclusão, sempre em busca de melhorias para a sociedade em geral”, disse Valter Joviniano, que comemorou o aniversário de 44 anos na festa política.

“Todos os indicadores da UFS têm avançado”, afirma o professor Kleber Fernandes de Oliveira, superintendente de Indicadores de Desempenho Institucional. Segundo ele, a taxa de sucesso, isto é, a taxa de conclusão de curso no período regulamentar; o desempenho no Enade; as avaliações externas de curso para renovação de reconhecimento; a redução da evasão; a melhoria de desempenho em componentes como Cálculo e Leitura; a proporção de alunos que se formam em relação aos ingressantes, dentre outros indicadores, melhoraram na atual gestão.”

“Não queremos retrocessos. Queremos avançar e quem é UFS como nós não abre mão dos valores institucionais. Narrativas sem provas são mentiras, mas nosso propósito é estar junto das pessoas para esclarecer e motivar”, disse a professora Martha Suzana.

Nas falas de José Dias Firmo, que é uma liderança entre os servidores, da professora Joseilze Andrade, do Departamento de Enfermagem do Campus de Aracaju, de João Pedro Fontes, dos Observatórios Sociais, dos estudantes Miquéias Oliveira dos Santos, de Pedagogia, e Vinícius Oliveira, de Ciências Sociais e do “Movimento UFS nos une”, houve a defesa enfática dos avanços conquistados na atual gestão e a preocupação com as fake news disseminadas pelos campi da UFS nessa eleição, “como nunca ocorreu em outros processos eleitorais”.

Apresentam-se como candidatos opositores os professores Rosalvo Ferreira (atual vice-reitor, Departamento de Economia) e Rogéria de Souza Nunes (Farmácia), da chapa “De mãos dadas somos mais fortes”, e André Maurício (Física) e Silvana Bretas (Diretora do CECH), da chapa “UFS da Gente – Unir para Incluir”. A Comissão Eleitoral que coordenará o processo de escolha do reitor e vice foi formada em assembleia do Conselho Universitário na última segunda-feira, dia 19, e a data da eleição ainda será marcada.

A escolha da comunidade acadêmica (docentes, técnicos administrativos e estudantes) será oficialmente referendada pelos Conselhos Superiores da Instituição para a composição da listra tríplice a ser enviada ao Ministério da Educação.

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2 Comments

  1. Christiane disse:

    Por que será que o professor Walter tem tanto medo da consulta pública organizada pelas entidades da UFS desde 1984? Em 2020 não se candidatou na consulta, foi eleito por uma manobra no Conselho. E agora só vai para a disputa na consulta oficial, organizada pela reitoria, com votação eletrônica e não participa da eleição presencial organizada pelas entidades com voto paritário e precedida por amplos debates em tidos os campi. Por que será não que ele não participa da consulta realizada pelas entidades há 40 anos?

    • adiberto disse:

      2020 foi um ano atípico, por conta da pandemia e de Bolsonaro. Todos os candidatos então postos, sem exceção, participaram da eleição no Conselho Eleitoral Especial. Foi golpe só porque Valter venceu? Ele teve 37 votos, André Maurício 30 votos, Silvana Bretas 9 votos, Denise Leal Fontes Albano 5 votos e Valter César Pinheiro 1 voto. (Marcos Cardoso)

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