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ITPS alerta para análise regular de água das piscinas

A melhor forma de combater esses microrganismos prejudiciais é realizando a análise da água mensalmente

Com o aumento das temperaturas e o uso mais frequente de piscinas em residências, condomínios e clubes, o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) reforça a importância da análise regular da água. A realização periódica dos testes é essencial para garantir a segurança dos banhistas e evitar problemas de saúde como doenças de pele, problemas respiratórios e infecções gastrointestinais.

De acordo com o ITPS, piscinas sem o tratamento adequado podem se tornar focos de doenças como hepatite, pneumonia, conjuntivite, otite, dermatites e infecções intestinais. A análise da água deve ser feita mensalmente para verificar a qualidade e prevenir essas complicações, tanto em piscinas coletivas quanto em particulares. Devido ao grande número de pessoas que utilizam essas instalações, o risco de contaminação é alto, e a única maneira eficaz de identificar cada uma dessas ameaças é através de análises específicas.

Segundo Cleuber Cardoso, coordenador do Laboratório de Química de Água do ITPS, a piscina pode ser um ambiente favorável ao desenvolvimento de bactérias, fungos e outros microorganismos nocivos à saúde. As análises verificam pH, alcalinidade, cloro e a parte microbiológica – as bactérias. “A água da piscina deve ser monitorada constantemente para garantir o atendimento à norma, preservando a saúde e bem estar dos usuários”, alerta.

Análise periódica

Além disso, Cleuber recomenda que além da análise periódica, é fundamental que os responsáveis pela manutenção sigam boas práticas de tratamento como filtragem diária, controle e ajuste do pH, adição de cloro e limpeza frequente das bordas e fundo da piscina.

Dentre as formas mais comuns de contaminação estão as doenças de pele e suas secreções, que podem infectar outros banhistas, além da ingestão acidental da água, que pode acarretar problemas de saúde graves. Um exemplo é a presença da bactéria Legionella, capaz de causar infecções severas.

Para Cleuber Cardoso, a melhor forma de combater esses microrganismos prejudiciais é realizando a análise da água mensalmente, além de verificar o pH e cloro todos os dias. “A análise detalhada identifica contaminações mínimas e determina o melhor tratamento para a água, garantindo condições sanitárias e padrões estéticos ideais”, afirma.

O químico também alerta que a falta de manutenção adequada pode gerar problemas como o surgimento de algas, mau cheiro e água turva, impactando negativamente a experiência dos usuários e aumentando os custos de recuperação da qualidade da água. “Um tratamento inadequado pode se tornar um problema de saúde pública, além de trazer prejuízos financeiros devido à dificuldade e custo elevado de reverter a contaminação”, ressalta.

Fonte e foto: ITPS

 

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