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Três campos de petróleo estão à venda em Sergipe

A Carmo Energy comprou o Campo Carmópolis em dezembro de 2021, por US$ 1,1 bilhão

A Carmo Energy iniciou o processo de venda de três campos marginais na Bacia de Sergipe-Alagoas. As áreas estão entre os campos terrestres que a empresa comprou em 2021, no processo de desinvestimentos da Petrobras.

Investidores interessados podem apresentar propostas para até três campos, entre as seguintes áreas: Aguilhada, Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Castanhal, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho.

Juntos, esses campos produzem aproximadamente 3,5 mil barris de boe/dia de petróleo têm estimativa de 60,2 milhões de barris em reserva. Não estão à venda os campos de Carmópolis e Angelim, os dois principais ativos comprados pela Carmo da Petrobras. O Santander atua como consultor financeiro para a negociação.

Reservas comprovadas de óleo

Em teaser enviado a potenciais interessados, a Carmo destaca que os campos de petróleo maduros têm reservas comprovadas e infraestrutura “de primeira classe” disponível para exploração e exportação, permitindo acesso a mercados internacionais.

O cluster de Carmópolis, principal empreendimento da Carmo Energy, tem reservas estimadas em 183 milhões de barris de óleo equivalente e produção diária de 8,5 mil barris. A petroleira planeja alcançar uma produção de 20 mil barris/dia até 2032.

Parte do grupo Cobra Instalaciones y Servicios, a companhia comprou os ativos terrestres em 2021 no processo de desinvestimentos da Petrobras por US$ 1,1 bilhão. Quando a Carmo assumiu o polo havia 452 poços em atividade, com uma produção média de 3,9 mil barris/dia.

A intenção da Carmo é voltar a produzir este ano os volumes que os ativos produziam quando a Petrobras anunciou a venda, em 2020, que eram de cerca de 10 mil barris/dia de petróleo e 70 mil m³/d de gás natural. O nível de extração caiu em meio ao processo de venda e às interdições realizadas durante a cessão do ativo.

A companhia enfrentou dificuldades para concluir a aquisição ao final do ano passado. A Carmo precisou pedir à Petrobras o adiamento do pagamento final pela compra do polo inicialmente previsto para ocorrer até 20 de dezembro de 2023, devido a ajustes contábeis. A empresa conseguiu quitar os pagamentos no mês seguinte.

Fonte: Portal Eixos

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