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Polícia desativa em Sergipe abatedouro clandestino de gado

Segundo a Polícia, o abate clandestino é o destino de animais furtados e roubados

Policiais civis e fiscais da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) desativaram um abatedouro clandestino de gado no município sergipano de Propriá. Um homem foi preso em flagrante por crime contra relação de consumo, já que a carne estava em condições impróprias para consumo humano. A ação da Polícia e da Emdagro foi divulgada, nesta sexta-feira (11), pela Secretaria da Segurança pública.

De acordo com a delegada Aliete Melo Mendonça, a atividade irregular funcionava em uma propriedade na região do Lagamar, área rural entre os municípios de Telha e Propriá. “No local, os policiais flagraram o abate clandestino, encontrando três vacas já abatidas, estendidas no chão de cimento, ao ar livre, sem nenhuma condição de higiene”, detalhou.

O responsável pelo local de funcionamento clandestino é conhecido na região e foi preso em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo, por vender mercadoria em condições impróprias para o consumo humano.

“No ato de sua prisão, ele confirmou que toda carne seria vendida no Mercado Municipal de Propriá e que praticava o abate clandestino, no local da abordagem, há pouco mais de um ano, uma vez por semana. A carne foi direcionada ao Zoológico de Aracaju”, complementou a delegada Aliete Melo Mendonça.

A Dercra e a Emdagro reforçam que em Sergipe apenas quatro frigoríficos são oficialmente autorizados a realizar abate de bovinos e qualquer abate realizado fora destes estabelecimentos é irregular e os responsáveis podem responder criminalmente pela atividade clandestina, cabendo, inclusive, prisão em flagrante.

A delegada destacou ainda que o abate clandestino é o destino de animais furtados e roubados. “Essa prática também contribui para a cadeia criminosa do furto e roubo de semoventes”, alertou Aliete Melo Mendonça.

A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Fonte e foto: SSP/SE

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