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Professores de Sergipe permanecem parados

Os professores realizaram uma concorrida manifestação contra o governo no centro de Aracaju

Os professores da rede estadual de ensino entram, nesta quarta-feira (16), no segundo dia de paralisação visando protestar contra a recusa do governo Mitidieri em negociar com a categoria. Ontem (15), os educadores trocaram as salas de aulas por um ato no centro de Aracaju para condenar “a destruição da remuneração” dos docentes pelo Executivo estadual. Em vez de tentar negociar com a categoria, o governo preferiu ir à Justiça pedir a ilegalidade da paralisação.

Para este segundo dia de paralisação estão previstas diversas mobilizações em Aracaju e no interior do estado. Na capital sergipana as professoras e professores farão adesivaço em 11 semáforos espalhados por toda a cidade. Segundo o sindicato da categoria, o objetivo do movimento “é, mais uma vez, fazer o diálogo direto com a população, explicando as nossas pautas e o motivo central da nossa paralisação, além de colar adesivos nos carros e motocicletas daqueles que apoiam à luta do magistério público estadual”. No interior do estado acontecem os atos regionais em Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Lagarto, Estância, Japaratuba e Capela.

Motivos da paralisação

De acordo com o Sindicato, a paralisação ocorre porque o governo Mitidieri “quer destruir o triênio, que é a gratificação que professoras e professores recebem por tempo de serviço na Rede, além de alterar o pagamento da Gratificação por Atividade em Tempo Integral (GATI), reduzindo os valores pagos a professoras e professores que trabalham nesta modalidade de ensino”, frisa.

O Sindicato afirma ainda ser “de conhecimento geral que, desde o início do governo Fábio Mitidieri, entre as pautas de luta do Sintese está o descongelamento do Triênio, da Gratificação por Atividade de Tempo Integral (GATI), entre outras, com a garantia das suas vinculações ao vencimento de cada professora e professor da Rede Estadual de Ensino. No entanto o que o Executivo propõe é acabar com estes direitos, o que demonstra, mais uma vez, a face do descaso do governo do estado e sua falta de compromisso em valorizar professoras e professores”, finaliza.

Foto: Sintese

 

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