Por Luis Moura *
Hoje, felizmente, tenho tempo para refletir e estudar sobre vários assuntos. E é exatamente essa reflexão que me fez perceber o quanto a política é transformadora. Embora nunca tenha sido filiado a nenhum partido, sempre me interessei pelo impacto que as decisões políticas têm na nossa sociedade.
A política tem o poder de mudar vidas, de criar oportunidades e de promover a justiça social. É um campo complexo e multifacetado, que requer compreensão, empatia e compromisso. Ao estudar sobre política, posso melhorar minha compreensão do mundo e contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
Como disse o Pequeno Príncipe, “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. A política não é apenas sobre leis e regulamentações, é sobre as pessoas e suas histórias. É sobre criar um mundo onde todos tenham acesso às mesmas oportunidades e possam viver com dignidade.
Aqui estão algumas lições que aprendi com minha experiência política:
– A importância da empatia: entender as perspectivas e necessidades dos outros é fundamental para criar políticas eficazes.
– O poder da educação: educar-se e informar-se é essencial para tomar decisões informadas e contribuir para a sociedade.
– A necessidade de compromisso: a política é sobre encontrar soluções que beneficiem todos, não apenas alguns.
Agora, mais do que nunca, é importante refletir sobre nossa experiência política e como podemos contribuir para um futuro melhor. Quais são suas reflexões sobre política? Como acha que podemos criar um mundo mais justo e igualitário?
Sempre votei no PT, mesmo não sendo filiado. Antes, havia um projeto coletivo que me fazia sentir contemplado, parte de algo maior. Hoje, os projetos individuais acabaram com esse sentimento de pertencimento. Agora, parece que os projetos individuais só se preocupam em eleger seus próprios representantes, parentes e amigos.
Isso me faz lembrar da ideia de inteligência coletiva, proposta por Pierre Lévy, que defende que a inteligência distribuída por toda parte pode resultar em uma mobilização efetiva das competências. Infelizmente, isso não é o que estamos vendo hoje.
Os projetos coletivos, que antes eram planejados e executados com o objetivo de solucionar necessidades sociais, agora parecem estar apenas a serviço de interesses pessoais. A ética profissional e o serviço social estão sendo esquecidos em meio à disputa por poder e recursos.
É importante lembrar que a identidade cultural e a memória coletiva são fundamentais para entender a trajetória do povo brasileiro e suas expressões multifacetadas . Mas, quando os projetos individuais prevalecem, perdemos de vista o bem comum.
Precisamos voltar a pensar em projetos coletivos que beneficiem a todos, não apenas a alguns poucos. É hora de refletir sobre a nossa responsabilidade social e política, e trabalhar juntos para construir um futuro melhor para todos.
* É economista.