Prova de triatlo muda o trânsito de Aracaju no próximo dia 24
12 de novembro de 2024
Sebrae e CDL lançam a campanha para o Natal
13 de novembro de 2024
Exibir tudo

Bombeiros civis substituem militares no Aeroporto

A utilização de bombeiros militares em um ambiente privado impõe custos ao Estado

O Governo de Sergipe e o Corpo de Bombeiros Militar informaram que não irão recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe que obriga a substituição de bombeiros militares por bombeiros civis no Aeroporto de Aracaju.

A medida segue determinação dos desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe, que, por unanimidade, concederam recurso parcial em provimento, anulando o termo de cooperação técnica nº 2021001/CBMS que permitia que Bombeiros Militares trabalhassem de prontidão no Aeroporto.

Em documento oficial, o Corpo de Bombeiros informou que já não há militares da corporação atuando no local, com o serviço agora sob a responsabilidade de uma empresa privada especializada em segurança de aeródromos.

A decisão é resultado de uma ação judicial movida pelo deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), que defende que o uso de bombeiros militares em espaços geridos por empresas privadas, como o aeroporto, representa um ônus injustificado aos cofres públicos.

Uso de recursos públicos

Autor da lei estadual que exige a presença de bombeiros civis em locais de grande circulação, o deputado destacou a importância da medida para o bom uso dos recursos públicos.

“A utilização de bombeiros militares em um ambiente privado impõe custos ao Estado que poderiam ser evitados. Nossa legislação é clara em estabelecer que espaços como aeroportos, que recebem grande fluxo de pessoas, devem contar com equipes civis capacitadas para esse tipo de atendimento”, afirmou o parlamentar.

Para Georgeo Passos, a decisão do Governo de Sergipe em acatar a determinação judicial representa uma conquista e um avanço no cumprimento das leis estaduais.

“O Poder Judiciário foi assertivo ao determinar essa mudança, afinal, são servidores que recebem do erário público e não deveriam estar atuando em uma área privada. Ficamos satisfeitos com essa solução, pois isso fortalece a nossa legislação e garante que o setor privado assuma a responsabilidade que lhe compete”, completou o deputado.

Fonte: Site Aeroin.net

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *