Sergipe volta a ser destaque nacional no âmbito educacional, graças ao trabalho desenvolvido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), a 2ª melhor Instituição de Ensino Superior do Brasil e a 1ª do Nordeste em formação de professores. Esse bom resultado permitiu a expansão do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e o aumento da oferta de bolsas a estudantes e docentes da instituição.
O PIBID integra a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação, é realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e tem como objetivo fomentar a iniciação à docência, ao permitir que estudantes que ainda estão na primeira metade do curso tenham acesso às salas de aula do ensino básico das redes públicas estadual e municipais, para o desenvolvimento de projetos educacionais.
Além de promover uma melhor formação acadêmica para os alunos, somente através desse Programa, a UFS injetará R$ 925 mil por mês na economia sergipana, até 2026 (quando o ciclo atual do PIBID será encerrado), totalizando um ânimo financeiro para Sergipe na ordem de R$ 21.275.000,00. Do total de bolsas concedidas, 984 são para estudantes, que recebem o valor mensal de R$ 700, e o restante contempla professores da UFS que atuam como coordenadores dos graduandos, e os professores de sala de aula da rede pública de ensino, que são parceiros da iniciativa e atuam como supervisores.
“A atual gestão da UFS sempre esteve empenhada em ofertar para a comunidade sergipana, tanto a acadêmica quanto a civil, meios para que houvesse desenvolvimento social, cultural e econômico. E graças à qualidade do projeto que apresentamos no edital lançado pela CAPES, e ao esforço que fizemos para captarmos a maior quantidade admissível de bolsas para Sergipe, foi possível ampliarmos o PIBID e sermos o 1° do Nordeste e o 2° do país em formação de professores”, declarou o Pró-Reitor de Graduação da UFS, o prof. Dilton Maynard.
Novos núcleos
Além da ampliação da quantidade de bolsas, o ciclo atual do PIBID também contou com a criação de novos Núcleos de Licenciatura, como os de Alfabetização, Ciências Sociais, Música e Teatro, perfazendo um total de 41 núcleos espalhados por Sergipe, contemplando cerca de 50 unidades educacionais sergipanas.
O Pró-Reitor de Graduação da UFS, Dilton Maynard fez questão de agradecer à Secretaria de Estado da Educação e Cultura (SEDUC) e às secretarias municipais da Educação, pela parceria firmada, e de ressaltar a excelência do trabalho feito pela gestão do Programa, que está sob a responsabilidade do Departamento de Licenciaturas e Bacharelados, bem como da coordenação institucional do PIBID, função exercida pelo professor André Luís André.
O reitor da UFS, o professor Valter Joviniano, afirma ter a convicção de que a educação é a chave mestra capaz de abrir todas as portas que dão acesso a um futuro melhor e mais digno, e de mudar realidades, enfim, de oferecer oportunidades de melhoria de vida para a população.
“Saber que graças ao PIBID os nossos alunos de licenciatura podem ter contato com realidades diversas, em sala de aula, já nos primeiros períodos, e que estão levando excelentes projetos de ensino de português, geografia, biologia e de tantas outras disciplinas, visando educar, orientar, e formar cidadãos mais conscientes do papel que possuem no mundo, e do poder transformador da educação, é algo que me deixa além de feliz, muito orgulhoso em ser parte integrante da UFS”, declarou o reitor.
O PIBID completou 16 anos de implantação na UFS, e no ciclo anterior, exercido no período de 2021 a 2023, a instituição foi a 7ª melhor avaliada no país. À época, ela possuía 19 Núcleos de Licenciatura, e quase 700 participantes, sendo 572 alunos da graduação.
Fonte: UFS