Papai Noel está quase chegando e, no mundo da beleza, nada combina tanto com o Natal quanto um batom vermelho poderoso. Existem os clássicos, conhecidos de toda entusiasta de beauté, como o icônico Gabrielle, da Chanel, que leva o nome da fundadora da grife; e o Ruby Woo, da MAC, que inicialmente seria uma edição limitada, de 1999, e hoje vende sete unidade por minuto no mundo. Há, também, as novidades, que chegam cheias de cor e texturas, deixando o vermelho sempre na vanguarda.
Entre os clássicos existem aqueles que se tornaram tendência nos lábios de estrelas e os que têm histórias inusitadas. O famoso Benetint, da Benefit, por exemplo, surgiu do pedido incomum de uma dançarina. Em 1977, ela entrou na loja das irmãs Ford, criadoras da marca, e pediu um corante para os mamilos, para deixá-los mais rosados e atraentes. Após o pedido exótico, nasceu o corante avermelhado que, hoje, é conhecido como Benetint e amado pelas brasileiras para colorir lábios e bochechas.
O Rouge 999, da Dior, tornou-se um dos mais vendidos do mundo depois de ter enfeitado os lábios das modelos em um desfile da maison, em 1953. O vermelho icônico de Giorgio Armani, Maestro 400, nasceu depois de 96 visitas do estilista ao laboratório cosmético e da combinação de cores das pétalas internas de uma rosa.
Entre os nacionais, destacam-se o 300 Intense, de O Boticário — chamado de Ruby Woo brasileiro e que ficou entre os melhores batons de 2020 em um ranking do My best, site de recomendações. O Bordô Matte Tint, linha Glam, da Eudora, também não faz feio. Lançado em 2019 em uma campanha com Xuxa, Eliana, Angélica e Mara Maravilha, no Dia do Batom, chegou a ser vendido 20 vezes por minuto.
Um pouco de história
As bocas avermelhadas não são novidades. Os antigos egípcios coloriam os lábios com ocre vermelho e carmim há milhares de anos. Os vermelhos já foram associados a prostitutas, como na Grécia Antiga, quando somente as trabalhadoras sexuais podiam estampar a cor nos lábios e já foram marcadores de classe social na Roma Antiga.
Fonte: Correio Braziliense