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UFS e Escola de Remo realizam atividades socioambientais

Os alunos participam de atividades práticas na escola e fotografaram o rio Poxim

Por Rísia Rodrigues *

Graduandos de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e estudantes da rede pública estadual realizam nesta terça-feira (8), pela manhã e  tarde, visita expedicionária à Escola de Remo Cajueiros e ao rio Poxim e seus manguezais. A ação é parte do projeto de extensão A Escola, o Manguezal e o Remo — EMARE, da UFS, que objetiva promover espaços de investigação e discussões sobre o papel dos manguezais do rio Poxim e dos seus serviços ecossistêmicos. O projeto também busca o fortalecimento do ambiente da escola de remo como espaço de aprendizagem sobre a conservação do  rio e seus manguezais.

Os participantes do Projeto assistem aulas, palestras e investigação de campo

O projeto da UFS reúne graduandos de Biologia da disciplina Educação Ambiental e Ensino e alunos da 2ª série do ensino médio do Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral. A partir da Aprendizagem Baseada em Projetos, uma abordagem ativa de ensino, os alunos estão estudando e  investigando um problema real, a poluição do rio Poxim, e vão propor soluções para a questão. A formação desses estudantes é realizada por professores pesquisadores e graduandos bolsistas do projeto de extensão.

O projeto EMARE envolve aulas, palestras e investigação de campo, para que os participantes possam conhecer de perto a situação e propor soluções para a crise socioambiental vivida na atualidade. Uma oficina de fotografia também fez parte do processo de formação dos estudantes. A atividade teve como objetivo preparar os alunos para a produção de uma exposição sobre os manguezais do rio Poxim, que será realizada no encerramento do projeto.

O projeto reúne graduandos de Biologia da disciplina Educação Ambiental e Ensino e estudantes

Esta terça-feira é o momento de ir a campo. Os alunos participam de uma visita guiada na Escola de Remo Cajueiros. Inicialmente, eles assistirão uma palestra do representante educacional da Escola de Remo Cajueiros sobre a importância do remo no estado de Sergipe e a sustentabilidade ambiental do rio através do esporte. Em seguida, os alunos participarão de atividades práticas na escola. Durante a visita expedicionária, os alunos também vão fotografar o rio Poxim e seus manguezais.

Professora Sindiany Caduda, coordenadora do projeto de extensão EMARE

Segundo Sindiany Caduda, professora do Departamento de Biologia da UFS e coordenadora do projeto de extensão EMARE, “o propósito da Universidade é estimular a investigação científica a partir do uso de Metodologias Ativas junto aos estudantes, que deverão investigar questões ambientais relacionadas ao rio Poxim e aos manguezais pensando na sua sustentabilidade. Além disso, com a participação dos graduandos de Biologia, o projeto promove uma formação de extensão avançada junto à escola e à comunidade”.

Para a professora  Silvia Gois, do Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, “este projeto representa a construção de novos conhecimentos sobre conservação dos manguezais em Aracaju, auxiliado pela prática do esporte”.

Para Danilo Caduda, professor da Escola de Remo e técnico esportivo do Núcleo de Esporte de Base para Alto Rendimento (NEBAR) em Sergipe, o projeto EMARE é importante para atrair jovens atletas que possam participar dos Jogos Olímpicos de 2028, além de pensar na proteção do rio.

As ações do projeto na Escola de Remo prosseguem hoje à tarde e serão realizadas com novas turmas de alunos  na próxima quinta-feira (10) pela manhã e tarde.

 * É  Pós-doutoranda em Metodologias Ativas na Universidade Federal de Sergipe  e assessora de Comunicação do Projeto

Fotos: Rísia Rodrigues

 

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