O ministro Luís Roberto Barroso, que será presidente do Tribunal Superior Eleitoral em maio, admitiu pela primeira vez a possibilidade de adiamento das eleições para prefeitos e vereadores. Ouvido sobre o assunto, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) disse ser prematuro debater agora sobre adiamento do pleito: “Não é hora de discutir eleições”. Se no segundo semestre percebemos a necessidade de adiamento do pleito, poderemos discutir o assunto”, frisou.
Antes contrário à proposta, Luís Roberto Barroso já admite empurrar a eleição para depois de outubro deste ano. Entrevistado pela Folha de S. Paulo, o ministro disse que “a gente não deve fechar os olhos à realidade. Se chegarmos em junho sem um decréscimo substancial da pandemia, é possível ter que fazer esse adiamento, que não deve ser por um período mais prolongado do que o absolutamente necessário para fazerem eleições com segurança”.
Prorrogar por dois anos
O deputado federal Láercio Oliveira (Progressista) é mais radical. Ele defende a prorrogação dos mandatos. “Esse debate tem também um pano de fundo econômico”, frisa. Ele lembra que o presidente do seu partido, senador Ciro Nogueira, calcula uma economia de pelo menos R$ 8 bilhões se as eleições forem prorrogadas por dois anos para acontecer em conjunto com a de governo do estado e presidência da república. O senador sergipano Rogério Carvalho (PT) é curto e grosso ao discordar do colega de parlamento: “Me parece oportunismo”, afirma o petista.
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Bom dia é vereador Robson Fortunato veja só a situação do país hoje é amanhã a situação da saúde é da economia e gratos com as eleições mais de 8 milhões se apricando na saúde temos uma grande economia e se for prorrogado a eleição para 2022 tem também uma outra economia