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Adutora da Deso deixa sergipanos de bico seco

A Deso espera restabelecer o abastecimento no início da noite de hoje

A companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) deixou a população de nove municípios sergipanos sem água tratada nas torneiras. Segundo a estatal, o desabastecimento foi provocado, nesta terça-feira (8), por conta de uma manutenção corretiva emergencial na adutora do Semiárido. A previsão é que o conserto seja concluído lá para às 19 horas de hoje.

Estão sem água os moradores de Nossa Senhora da Glória, Carira, São Miguel do Aleixo, Nossa Senhora Aparecida, Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Zona Rural de Gararu e em Ribeirópolis, além dos povoados Lagoa Rasa, São Mateus, Queimadas, Lagoa da Mata, Salgado, Caenda, Velame, Malhada das Capelas.

A assessoria de comunicação da Deso informou que após a recuperação do sistema, a água retorna às torneiras gradualmente, assim que os reservatórios atingirem seus níveis máximos e as tubulações das redes de distribuição estiverem pressurizadas, podendo levar até 48 horas para chegar às localidades mais afastadas ou elevadas.

Não tem conserto

Oficialmente, a Deso diz não saber o que causa os constantes problemas naquela adutora, porém, à boca miúda, engenheiros garantem que o motivo é o material usado: tubos de RPVC (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro). Segundo eles, era para ser utilizada tubulação de aço, porém havia uma exigência em Brasília para que os canos fossem de RPVC, à base de resina poliéster, fibras de vidro, cargas minerais e aditivos.

Com 56,2 quilômetros de extensão, a adutora sai de Porto da Folha, a 190 quilômetros de Aracaju – ao lado da Adutora do Alto Sertão – atravessa o município de Gararu e chega ao reservatório em Nossa Senhora da Glória, localizada a 126 quilômetros da capital.

O flutuante de captação de água no Rio São Francisco tem capacidade de bombear 300 litros de água por segundo. Até chegar à Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada também em Porto da Folha, a tubulação de 600 mm percorre quase seis quilômetros de extensão transportando água bruta que passa pela primeira das três estações elevatórias que estão implantadas ao longo do percurso da adutora.

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