Concebido pela Petrobras para o litoral sergipano, o Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP) está enfrentando problemas com a documentação exigida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com o site Eixos, especializado na área petrolífera, os documentos são necessários para a aprovação dos planos de desenvolvimento (PDs) dos campos de SEAP I e II.
Em reunião de diretoria no dia 19 de dezembro de 2024, a ANP rejeitou o plano de desenvolvimento apresentado pela Petrobras, alegando insuficiência de informações importantes nos documentos e envio de novos PDs até abril deste ano. Segundo o portal Eixos, a agência analisou os PDs dos campos de Cavala e de Palombeta, bem como das jazidas compartilhadas entre as áreas de desenvolvimento de Budião e Agulhinha.
Com investimentos estimados em 5 bilhões de dólares, o Projeto Sergipe Águas Profundas foi projetado para extrair 230 mil barris de petróleo por dia e 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Além disso, contará com um gasoduto de escoamento. Por conta das dificuldades para contratar as duas plataformas que vão produzir no SEAP, a Petrobras empurrou para 2031 o início de produção de óleo e gás.
Venda de campo
Em Sergipe, a Petrobras também está vendendo uma participação minoritária de 25% nos direitos de exploração no campo de Tartaruga, em águas rasas da bacia Sergipe-Alagoas, operado pela Petrorecôncavo. Na semana passada, a empresa informou o início da fase vinculante da cessão dos direitos. A próxima fase inclui o convite com as instruções e orientações para o envio das propostas pelas empresas habilitadas.
Foto: Ocyan