Por Gilfrancisco*
O jornalista, gráfico, professor e escritor Xavier de Assis é dessas figuras cuja trajetória o inscreve definitivamente na história, sobretudo naquela que compreende os territórios onde construiu seu legado, desde Pão de Açúcar (Alagoas), onde nasceu, passando por Propriá, Penedo e Aracaju. Como jornalista, não só fundou e editou jornais, como já naquela época, no comecinho do século passado, lançou cadernos literários e femininos, antecipando tendências que só a visão de um homem à frente do seu tempo, tocado pela modernidade trazida pelo novo século, seria capaz de produzir. Como intelectual atuante, acabou militando também na política, onde construiu laços com os principais personagens da política sergipana, naquela quadra em que se deram os governos de Josino de Menezes e Olímpio Campos, com os quais trabalhou em várias funções. Indicado por Josino, foi eleito intendente de Aracaju, cumprindo um mandato de 1904 a 1905.
Edvaldo Nogueira – Prefeito de Aracaju
***
Advocacia
Só muito recentemente, quando pesquisava sobre a criação do Instituto da Ordem dos Advogados em Sergipe, para elaboração de um artigo para a imprensa alagoana, descobri que entre as diversas atividades profissionais desenvolvidas por Antônio Xavier de Assis, estava a de advogado (provisionado pelo antigo Tribunal de Relação do Estado) desenvolvida nos fins dos anos de 1920. Essa sua atividade era desconhecida até mesmo por seu neto, conselheiro Carlos Pinna de Assis (1949-2023).
Também conhecido como rábula no Brasil, era o advogado que não possuindo formação acadêmica em Direito (bacharelado) obtinha a autorização do órgão competente do Poder Judiciário (no período imperial) ou da entidade de classe (primeiro do Instituto dos Advogados, a partir da década de 1930 da OAB), para exercer, em primeira instância, a postulação em juízo. Em Sergipe tivemos alguns provisionados de destaque:
Francisco José Alves, Adroaldo Campos, Alberto Bragança de Azevedo, Ângelo Arcieri, Anísio Raphael Vianna, Aureliano Luiz Bettamio, Carvalho Déda, Francisco Leite Neto, Florisvaldo de Oliveira Linhares, Francisco Pires, Hipólito Emílio dos Santos, Josias Ferreira Nunes, Odilon Palmeira, Sylvio Teixeira, Themistocles e outros. A nível de Brasil, alguns famosos: Luís Gama – ex-escravo, considerado “o maior abolicionista do Brasil”, responsável pela libertação de mais de 500 escravos. Antônio Conselheiro (1830-1897), líder do arraial de Canudos. Floro Bartolomeu (1876-1926), líder da Sedição de Juazeiro em 1914. Bento Epaminondas (1847-1904), advogado dos escravos. Cosme de Farias (1875-1972), tornado célebre na capital baiana pela sua defesa dos pobres no fórum e a luta contra o analfabetismo. Evaristo de Morais (1871-1939), bacharelou-se aos 45 anos em 1916 pela Faculdade de Direito Teixeira de Freitas, quando já era famoso criminalista. Seu discurso na colação de grau “A Formatura do Rábula” é uma crítica ao bacharelismo.
Jornada
Antônio Xavier de Assis nasceu na então Vila de Pão de Açúcar, Alagoas, a 15 de junho de 1870, quando no governo o Partido Conservador, presidindo o gabinete o Visconde de Itaboraí; e quando governava a sua província o brigadeiro José Miranda da Silva Reis. Faleceu em Aracaju na manhã de 21 de novembro de 1939, quando no governo do Estado, como Interventor Federal, estava o Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho. Filho legítimo do antigo agricultor e negociante de gado Manuel Xavier de Assis e D. Maria Inês da Soledade Tavares Nunes de Assis, fez os estudos primários em Pão de Açúcar, não prosseguindo nos outros graus por lhes faltarem suficientes recursos.
Aos 12 anos de idade, já órfão de pai e mãe, em 1882, Xavier de Assis, torna-se aprendiz tipográfico e toma gosto pelo aprendizado, graças ao proprietário da oficina, Aquiles de Melo fundador do jornal O Trabalho. Levado por Aquiles em 1983, se estabelece em Penedo. Ai fundou, por sua vez, em 16 de julho de 1893, o jornal “O Estimulo”, de parceria com J. Mazoni e Amaranto Filho, tendo o jornal tipografia própria. Era folha quinzenal. Em 18 de julho de 1897, fundou, ainda em Penedo, o hebdomadário “Tribuna Popular”, de que foi diretor-proprietário. Esse jornal não era órgão político. Todavia mantinha uma coluna de oposição ao governo do Estado. Talvez pelo clima de intolerância, tenha optado a se mudar para Aracaju.
O clã
Casou-se em Penedo, Alagoas, a 25 de janeiro de 1895 com D. Maria Isaura de Viveiros Oliveira e Silva, filha do antigo notário Joaquim Tibúrcio de Oliveira e Silva e D. Rita Dorotéa Viveiros de Oliveira e Silva. Depois do casamento D. Maria Isaura passou a chamar-se Maria Isaura de Viveiros Xavier de Assis. Desse consórcio teve 14 filhos.
São os netos: o Dr. Fernando Assis Ribeiro, casado com D. Norma Saade Ribeiro; D. Leonora Ribeiro de Melo, casada com o Dr. Alfredo Nunes de Melo; Antônio Jordão de Assis Ribeiro, filhos de Odin Ribeiro e D. Helena de Assis Ribeiro; Zélia Elza e Vera Lúcia Tavares Xavier de Assis, filhas de Milton Xavier de Assis e D. Zenita Tavres de Assis; Carlos Pinna de Assis e Antônio Isaac de Assis, filhos do Desembargador Antônio Xavier de Assis Júnior. São seus bisnetos os menores Elane Ribeiro de Melo e Carlos Fernando Saade Ribeiro, filho do Dr. Fernando de Assis Ribeiro e D. Norma Saade Ribeiro.
Batizado
Registra o Correio de Aracaju, de 26 de junho de 1920 em sua coluna “Vida Social” o batizado de duas de suas filhas:
Às 16 horas de anteontem realizou-se na Catedral da Diocese, o batizado das duas gracis crianças Heloisa e Creusa, filha diletas de nosso distinto amigo e colaborador Antônio Xavier de Assis. Da primeira dessas meigas crianças foram padrinhos s. ex. o Sr. Coronel Pereira Lobo, emérito Presidente do Estado e sua virtuosa consorte, d. Thereza de Figueiredo Lobo.
Da outra serviram de paraninfos o dr. Nobre de Lacerda, íntegro juiz federal em Sergipe, e sua exma. Senhora d. Irinea Nobre de Lacerda. Do ato foi oficiante o cura da Sé, cônego Serapião Aguiar, tocando no ato a banda do Corpo Policial.
Além dos ilustres paraninfos, compareceram ao batizado diversas pessoas da nossa alta sociedade. Desejamos as duas recém-cristãs um futuro pleno de satisfação e venturosas.
Aracaju
Em Penedo fez Amizade com o farmacêutico laranjeirense Josino Odorico de Meneses e juntos chegam a Aracaju em 1899. Primeiramente trabalha com Olímpio de Sousa Campos (1899-1902) e posteriormente com o amigo Josino Odorico de Menezes (1902-1905), ambos Presidentes de Sergipe. Homem marcado por rigorosa honestidade intelectual, empreendedor, fundador e editor-proprietário do periódico O Estado de Sergipe (jornal oficial, político e noticioso). Em setembro de 1903 participa da eleição para Intendente de Aracaju (1904-1905), pelo PRF e obtém 352 votos, sucedendo Francino de Andrade Mello.
Em 1910 assume a vice-presidência do Club Esperanto (28 de agosto a 28 de agosto de 1911), e foi escolhido primeiro presidente do Centro Operário Sergipano. Durante o Governo de Siqueira de Menezes (1911-1914), Antônio Xavier de Assis assume cargos públicos na área da educação. Entre os anos de 1914 e 1916 o homenageado transfere-se para Maceió juntamente com a família, intencionava fixar residência na capital alagoana, pois comprara duas pequenas fábricas: uma de bebida e outra de tomatada. Ao retornar para Aracaju, Xavier torna-se representante de diversas firmas comerciais de Pernambuco, Bahia, Paraíba e Rio de Janeiro, explorando os ramos de couros e peles, madeira, algodão, mica, charque e bacalhau. Além da realização da parceria com Pedro Barros na propriedade do Hotel dos Estados.
Entre 1916 e 1919, Xavier de Assis publica uma série de artigos nos jornais sergipanos: Jornal do Povo, Correio de Aracaju, O Estado de Sergipe. Em 1920 encontra-se como Delegado Regional do Ensino. Em setembro de 1922 publica na capital federal o artigo “A capital de Sergipe” na Ilustração Brasileira, republicado anos depois (1962) na Revista de Aracaju. Em 1922 Xavier de Assis participa como palestrante “Em prol da criança”, no Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à infância, realizado no Rio de Janeiro, entre 27 de agosto e 5 de setembro, em conjunto com o 3º Congresso Americano da Criança. O evento contou com a participação de mais de 2.600 membros de 21 estados brasileiros, além de delegados de outros países. A comunicação foi publicada no Boletim, através da Imprensa Nacional. Em setembro desse mesmo ano, Xavier publica no Rio de Janeiro no periódico Ilustração Brasileira, o artigo A capital de Sergipe, republicado anos depois (1962) na Revista de Aracaju. Em 1925 seu nome aparece entre “os revoltosos de Sergipe”, aqueles que participaram ou apoiaram o Movimento Tenentista, por isso foi indiciado.
Em 1931 é nomeado por decreto do interventor federal Augusto Maynard Gomes (1866-1957), diretor do Grupo Escolar, General Siqueira de Menezes, além de participar como 1º Secretário da diretoria do Instituto da Ordem dos Advogados de Sergipe. Dois anos depois, passa a dirigir o Grupo Escolar Barão de Maruim. Em dezembro deste ano Antônio Xavier de Assis, conclui os manuscritos “Esboço Histórico e Geográfico do Baixo São Francisco”, volume publicado em 2020 pela Prefeitura de Aracaju, 242 páginas organizado por Gilfrancisco, cuja edição nunca houve lançamento. Nesse mesmo ano a Edise (Segrase), lançou Antônio Xavier de Assis, Vida & Obra, 306 páginas, organizado por Carlos Pinna de Assis e Gilfrancisco.
Intendente
Antônio Xavier de Assis, foi eleito em 1º de setembro de 1903 e empossado a 1º de janeiro de 1904, exercendo o mandato até 31 de dezembro de 1905, quando terminou o biênio. O lugar de Intendente fora quadrienal, pela Constituição do Estado de 18 de maio de 1892, tendo sido anual pela malograda Constituição de 8 de junho de 1891, que deu ao referido lugar a designação de Edil; e foi dissolvida, revolucionariamente, em 28 de novembro do mesmo ano. Passou a ser bienal pela tumultuária Reforma Constitucional de 5 de abril de 1895:
Eleição Municipal
O resultado da eleição a que se procedeu nas cinco seções eleitorais de Aracaju, para os cargos de Intendente e onze Conselheiros Municipais. Vejamos os resultados: Major Antônio Xavier de Assis (352 votos). Ângelo Montes (76 votos). Manoel Leão (02 votos) e tenente coronel Rozendo Garcia Rosa (01 voto):
Procede-se hoje em todos os Municípios do Estado a eleição para os cargos de Intendentes e Conselheiros Municipais que terão de servir no biênio de 1904 a 1905. As Mesas que têm de funcionar nas seções desta capital são compostas dos seguintes membros:
1ª Seção – No pavimento térreo da Repartição Central da Polícia.
Efetivos – Severino Cardoso, Tibúrcio Ribeiro, João de Azevedo Freire, Balbino José de Menezes e Antônio Xavier de Assis.
Suplentes – Felix Pereira de Azevedo, José Sotero de Sá e José Bonifácio Fortes.
2ª Seção – No Salão do norte do edifício da Assembleia.
Efetivos – Alfredo Franco, Jonat Botto, Manoel Alvino Cardoso, Augusto de Carvalho Nobre e José de Aquino Machado.
Suplentes – Francisco José de Souza, Wanzeller Codolino Jardim Fontes e José Dias da Silva Dantas.
3ª Seção – No Salão do sul do edifício da Assembleia.
Efetivos – Dr. Manoel de Carvalho Nobre, Tito Gomes de Araújo Pinto, Cândido Pinto de Carvalho, Laurentino do Amaral Carneiro, Herculano Luciano da Costa Samang.
Suplentes – Alcino Fernandes de Barros, Hermes Paulino da Costa e José Cardoso.
4ª Seção – No salão do norte do edifício da Escola Normal.
Efetivos – Serafim José Moreira, Francisco Ludugero da Costa, Polidora Souza de Campos, Manoel Deocleciano de Almeida e Salustio de Paula Amorim (morto)
Suplentes – Benicio de Souza Freire, Dionizio Menezes Barreto e José Alípio de Oliveira.
5ª Seção – No salão do sul do edifício da Escola Normal.
Efetivos – 2º tenente João Benvindo Ramos, Armando de Oliveira Freire, José Vicente de Menezes, Cicero de Ávila Garcez e João da Matta Bahia Lima.
Suplentes – Capitão João Simões dos Reis, Benício Henrique de Oliveira e Antônio Emydio de Souza.
=====
Cada eleitor deverá votar em duas cédulas fechadas, uma com rótulo – Para Intendente – contendo um só nome, e outra com o rótulo – Para Membro do Conselho – contendo oito nomes. (O Estado de Sergipe, 1º de setembro de 1903).
Livraria Brasileira
A chegada da Livraria Brasileira em Aracaju, veio suprir uma antiga expectativa para a sociedade aracajuana. Vejamos um registro de junho de 1907 da Folha de Sergipe:
A Livraria Brasileira, fundada ultimamente pelo Sr. Major Xavier de Assis, já satisfaz perfeitamente, no tocante a esse gênero de comércio, as necessidades do nosso meio. Recomendamos aos leitores uma visita aquela Livraria.
Uma reinauguração num novo endereço, mais amplo teve grande receptividade da clientela, conforme registra a Folha de Sergipe, edição de 31 de maio de 1908:
Inaugura amanhã a conceituada Livraria Brasileira de propriedade do esforçado major Antônio Xavier de Assis, o seu novo prédio, à rua de Japaratuba, nº 21, o qual se acha montado a capricho.
De dia para dia, acredita de casa vai conquistando a simpatia pública, tornando-se digna do merecido conceito que goza em nosso meio comercial.
Nossos parabéns ao seu proidoso proprietário, nosso particular amigo Xavier de Assis.
Seu proprietário mantinha vários anúncios publicitários na imprensa sergipana, noticiando quase que diariamente a população em geral, à chegada das novidades vindas do sul do país, conforme anúncio abaixo, de novembro de 1908:
A Livraria Brasileira recebeu ultimamente ótimo sortimento de agulhas e discos Odeon para zonophone, onde se encontram belíssimos trechos de óperas e outras músicas e cantos de grande efeito.
Preços iguais aos da praça: 7$000 por disco médio e 1$200 por caixa de agulhas. Estas são especiais.
O encerramento das atividades da Livraria Brasileira ocorreu em 30 de dezembro de 1910, conforme Nota publicada em 14 de dezembro no O Estado de Sergipe:
Do Sr. Antônio Xavier de Assis recebemos a seguinte comunicação que muito agradecemos.
Aracaju, 20 de dezembro de 1910. – Redação do O Estado de Sergipe – Capital. – Comunico a v. s. que havendo encerrado no dia 30 do p. findo as transações da Livraria Brasileira, cuja casa era mantida nessa praça sob a minha firma individual, ocupo-me de hora em diante na manutenção da Casa Xavier, ficando todo ativo e passivo da livraria sob a minha responsabilidade comercial.
A nova casa fará as suas transações em negócios de comissões, consignações e conta própria, mantendo ao mesmo tempo bem aparelhada oficina na typografia para trabalhos de obras avulsas.
Espero que v. s. tomará nota de minha firma, dispondo de meus serviços quando deles carecer. De v. s. – amigo att. Obr. – Antônio Xavier de Assis.
Vejamos alguns livros impressos na Tipografia da Livraria Brasileira, sob supervisão do Editor Antônio Xavier de Assis:
– Sergipanos (escritos diversos), Manoel dos Passos de Oliveira Telles, 1903, 240 páginas. – A década republicana em Sergipe, Francisco Carneiro Nobre de Lacerda, 1906, 206 páginas. – Executivo – Hipotecário, Guilhermino Amâncio Bezerra, 1907. – Guadino Cupido, Magalhães Carneiro, 1907. – Questão do Engenho Rio Vermelho. Francisco Soares Brito Travassos, 1908. – Em minha defesa, Gumercindo Bessa, 1910. – Duas lições de literatura. Joaquim do Prado Sampaio Leite. 1911, 78 páginas. – Vida Sergipana. Joaquim do Prado Sampaio Leite, – Torturejos – versos, Carlota Salle de Campos, 1912. – A Varíola em Laranjeiras, Antônio Militão de Bragança, 1912.
Falecimento
Faleceu aos 69 anos, o jornalista e funcionário público aposentado Antônio Xavier de Assis. Vejamos duas pequenas notas publicadas na imprensa sergipana, a primeiro no Correio de Aracaju, 21 de novembro de 1939 e a seguinte na Folha da Manhã. Aracaju, 22 de novembro de 1939:
Faleceu ne sepultou hoje, no Cemitério Santa Izabel, o major Xavier de Assis, antigo solicitador e inspetor escolar aposentado. A família do extinto enviamos os nossos pêsames.
===
Segunda feira à noite faleceu em sua residência, à rua Itabaiana, o professor Antônio Xavier de Assis, cidadão bastante relacionado em nossa capital.
O extinto, que faleceu aos 69 anos de idade, exerceu vários cargos públicos no Estado, havendo se aposentado como diretor do Grupo Escolar “Barão de Maruim”.
Seu enterramento, ontem realizado, teve crescido acompanhamento.
Choram a sua perda sua digna viúva d. Maria Isaura Xavier de Assis, e numerosos filhos, a quem enviamos as nossas condolências.
Vida & Obra
Durante a “pandemia” (2020/2021) não foi possível lançar presencialmente o livro “Antônio Xavier de Assis – vida & obra”, Gilfrancisco e Carlos Pinna de Assis, Aracaju, Edise, 301 páginas. O livro, dividido em cinco partes está composto de textos sobre o intelectual Antônio Xavier de Assis (1870-1939), escritos após sua morte: a primeira “vida & obra”; encontramos quatro textos: In tendentes e Prefeitos de Aracaju, Epifânio Dória; Xavier de Assis e a Livraria Brazileira (1907/1910), I e II e Xavier de Assis e o Saber Tipográfico. A segunda registros documentos, ilustrações e depoimentos de familiares; a terceira, 57 textos de suas publicações em jornais: O Povo, O Estado de Xavier, Correio de Aracaju, Revista de Aracaju, Jornal de Notícias e outros; a quarta parte jornais editados por Xavier de Assis em Penedo (AL), fac-similar: A Palavra, O Trabalho e Tribuna Popular e os apêndices estão na quinta e última parte. Obra publicada no ano em que se comemorava os 200 anos de Emancipação Política de Sergipe e os 165 anos de Aracaju.
Na noite de 16 de junho, no canal da Academia Sergipana de Educação ouve uma Mesa Redonda sobre o homenageado Antônio Xavier de Assis, patrono da Cadeira número 10. Participaram da “Mesa” Carlos Pinna de Assis, Lúcio Prado Dias, Jorge Carvalho Nascimento, Ana Maria Bueno, José Anderson Nascimento, Aderval Aragão, José Fernandes de Lima e outros
Um rápido lançamento presencial ocorreu no município Santana de São Francisco, distante 120 quilômetros da capital sergipana, em 1º de outubro de 2021, no “Mirante” na Praça Eronides Gomes do Sacramento. Portanto o livro Antônio Xavier de Assis – vida & obra, reúne textos relevantes sobre o homenageado advogado, jornalista e educador que atuou em diversos setores.
*Gilfrancisco: jornalista, professor universitário, membro do Grupo Plena/CNPq/UFS e do GPCIR/CNPq/UFS. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Sergipe –gilfrancisco.santos@gmail.com