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Aracaju começa a aplicar vacina injetável contra a poliomielite

A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia

A Secretaria da Saúde de Aracaju inicia, nesta segunda-feira (4), o novo esquema contra a poliomielite, com a vacina injetável. Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a substituição do imunizante oral pelo injetável e a orientação foi de recolher a oral no final do mês de setembro, para iniciar o novo esquema agora em novembro.

O processo de mudança para o novo esquema vacinal da poliomielite substitui as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável, como explica a coordenadora de Imunização da Secretaria da Saude, Larissa Ribeiro.

“O esquema vacinal será com a 1ª dose [2 meses de idade]; 2ª dose [4 meses]; 3ª dose [6 meses] e uma dose de reforço aos 15 meses de idade, não sendo mais necessário a aplicação aos 4 anos de idade, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio, e essa é a principal mudança. A atualização considerou os critérios epidemiológicos e as evidências relacionadas à vacina”, frisa a coordenadora.

“Nos últimos anos, em Aracaju, temos atingindo coberturas satisfatórias quanto à vacinação injetável contra pólio, em crianças menores de 1 ano de idade. Em 2021, foi de 70,11%, em 2022,75,86%, em 2023, 78,05. Neste ano de 2024, chegamos a 86,61% de cobertura da VIP”, salienta Larissa.

A doença

A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores de forma assimétrica e irreversível. O último caso de infecção pelo poliovírus no Brasil ocorreu em 1989. No ano de 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, e está há 34 anos sem casos da doença.

“A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, doença considerada grave, cujas principais sequelas são: problemas e dores nas articulações, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas, paralisia dos músculos da fala e da deglutição, dificuldade de falar e atrofia muscular”, acrescenta a coordenadora.

Fonte e foto: Secom/PMA

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