Aracaju é a 6ª cidade do Nordeste em arrecadação de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (1º), pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que tomou como base o ano de 2021. Segundo o levantamento, a capital sergipana arrecadou R$ 334,57 milhões. Em 1ºlugar no ranking aparece Salvador (R$ 1,23 bilhão), seguida por Fortaleza (R$ 1,02 bilhão), Recife (R$ 1 bilhão), São Luís (R$ 677,45 milhões) e Natal (R$ 412,86 milhões).
Também aparecem no ranking as capitais Maceió (R$ 325,74 milhões), Teresina (R$ 303,37 milhões) e João Pessoa (R$ 291,29 milhões). Em 10º lugar entre as maiores arrecadações de ISS do Nordeste, aparece o município de Ipojuca (PE), totalizando R$ 179,98 milhões em 2021. Economista e editora do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, Tânia Vilella ressalta que, em 2021, o avanço do ISS foi mais intenso nos municípios com população abaixo de 100 mil habitantes, que registraram taxa média anual de crescimento de 8,7% entre 2004 e 2021. No mesmo no período, os municípios com mais de 100 mil moradores assinalaram uma elevação menor, da ordem de 6,6% ao ano.
Após a recessão causada pela pandemia em 2020, a arrecadação dos municípios brasileiros com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) voltou a crescer em 2021, alcançando o recorde de R$ 88,05 bilhões, valor 13,8% maior do que o registrado em 2020. A cifra superou, em 10,5%, o recorde anterior, que foi obtido em 2019, quando totalizou R$ 79,68 bilhões, considerando a variação da inflação medida pelo IPCA.
“Esses resultados refletem não apenas a expansão do setor de serviços pelo país, como também a inclusão do ISS no Simples Nacional, em 2006, e os investimentos efetuados pelos municípios brasileiros em tecnologia da informação, visando aprimorar e potencializar o recolhimento do imposto. Dados extraídos da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), referentes ao exercício de 2019, revelam que cerca de 60% dos municípios com até 100 mil habitantes adotavam a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica para captação do ISS”, explicou.