A política cultural da Prefeitura de Aracaju de descentralizar os recursos para beneficiar a maior quantidade possível de cadeias e agentes culturais, se transforma em resultados todos os dias. O mais recente reconhecimento vem do relatório da Secretaria Especial da Cultura, do Governo Federal, sobre a aplicação dos recursos destinados pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (LAB).
Entre as capitais do país, Aracaju aparece na sexta melhor colocação, com aplicação de 99% do total de recursos enviados através da LAB, que somam R$4.680.135. A capital sergipana fica atrás apenas de São Luis-MA (100%), Maceió-AL (99,9%), Manaus-AM (99,9%), Natal-RN (99,5%) e Rio de Janeiro-RJ (99,2%).
A aplicação dos recursos foi gerida pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) e atendeu às diretrizes da Lei Aldir Blanc, de contemplar artistas de variados segmentos da arte, agentes culturais, casas e espaços de promoção da cultura e profissionais e técnicos das áreas da cultura.
Quatro editais
Ao todo, foram 562 contemplados pelos quatro editais lançados pela Funcaju. Para o presidente da Fundação, os números são reflexos de um trabalho minucioso desenvolvido pelas equipes da pasta cultural, que considerou as diversas linguagens da arte e cultura da capital sergipana e o momento de dificuldade imposto pela pandemia da covid-19.
“Este sexto lugar é honroso, num universo de mais de 5 mil municípios, e comprova o profissionalismo e a capacidade de trabalho da Funcaju em executar uma Lei tão grande e complexa, em termos de recursos e projetos. E isso não é fruto do acaso, mas de um planejamento minucioso e da decisão de executar a lei Aldir Blanc dentro do prazo previsto, que era em 31 de janeiro passado. Para isso, montamos uma força-tarefa, que trabalhou intensamente semanas seguidas, para não corrermos o risco de devolvermos dinheiro à União. Quando o governo federal anunciou a prorrogação da Lei, em 29 de janeiro, nós já estávamos com 99% da Lei Aldir Blanc executada”, explica Luciano.