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Aracaju intensifica combate ao Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e a febre amarela urbana

Dezembro, último mês do ano, é conhecido pela chegada do verão e a predominância do sol muito forte e pancadas de chuvas. Esse conjunto de fatores é o mais propício para acelerar o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a Secretaria da Saúde de Aracaju reforça as orientações à população sobre os cuidados mais importantes durante esse período.

De acordo com o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana, com o tempo mais quente, há um desenvolvimento mais rápido do ovo para se transformar em mosquito e, considerando isso, em cinco dias já teremos um mosquito adulto que, se estiver infectado, transmitirá alguma arbovirose, ou seja, as doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, zika ou chikungunya).

A população deve seguir as recomendações de limpeza dos reservatórios de água e a não permanência de água parada. “Atitudes simples podem diminuir as chances de proliferação do mosquito, incluindo escorrer a água dos pratinhos de plantas, não permitir o acúmulo em lajes, colocar areia em todos os locais que acumulem água no quintal, manter fechado em caso de inutilização os ralos de cozinha e banheiro, lavar com bucha e sabão duas vezes por semana lavanderias, tonéis e depósitos de água, além de mantê-los cobertos; dentre outras”, orienta o gerente.

Outro fator que colabora com o aumento da população do mosquito são as viagens de férias. “Algumas pessoas viajam e, normalmente, esquecem algum objeto com água parada dentro de casa e isso exige muita atenção do morador. Por exemplo, ao viajar, o proprietário deve deixar os depósitos muito bem fechados, de preferência sem água, para que, quando a pessoa retorne das férias, não tenha a sua casa infestada de Aedes aegypti”, reforça Jeferson.

Repelente para gestantes

A Saúde de Aracaju oferta nas 45 Unidades de Saúde da Família (USFs) repelente para uso das mulheres e pessoas trans em gestação. “Disponibilizamos, mensalmente, uma unidade de repelente para cada gestante. Para ter acesso é necessário que a gestante se dirija até a sua USF de referência, portando caderneta de gestante ou qualquer outro documento que comprove a gravidez. Esta liberação acontece em virtude da relação causal entre a infecção pelo vírus zika em gestantes e a ocorrência de microcefalia em bebês”, ressalta a coordenadora da Rede de Assistência Farmacêutica e Insumos, Cristiane Trindade.

Fonte e foto: Secom/PMA

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