Aracaju também reduz toque de recolher nas sextas e sábados

Depois do governo de Sergipe, agora foi a vez de prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), anunciar a redução do toque de recolher, que passa a funcionar de 0h a 5h às sextas-feiras e sábados. Antes a medida funcionava a partir das 22h. A decisão foi anunciada após o Comitê de Operações Emergenciais (COE) concluir que que está havendo uma queda progressiva no índice de internações e no número de óbitos provocados pela covid-19.

Diante da decisão do prefeito, nos dias de toque de recolher bares, restaurantes e estabelecimentos similares estão autorizados a funcionar até às 23h. Esta última determinação do gestor aracajuano também autorizou a abertura de parques de diversão, circos e similares, desde que limitada a capacidade total a 50%, respeitados os protocolos sanitários e o horário do toque de recolher.  Já a realização de shows e eventos de lazer coletivo permanece proibida.

Escalonamento

Com a manutenção do escalonamento do funcionamento das atividades comerciais, os estabelecimentos localizados no centro de Aracaju funcionam de 9h a 19h. Shoppings centers, centros comerciais, galerias e lojas de departamento funcionam de 10h às 22h. Bares, restaurantes e similares poderão funcionar todos os dias, mantendo ocupação máxima de 50%, com fechamento às sextas-feiras e sábados,  23h, e sem restrição de horário de domingo à quinta.

Supermercados, minimercados e estabelecimentos congêneres estão autorizados a abrir às 6h, para o recebimento de mercadorias, e para o atendimento ao público de 8h às 23h. Agências bancárias  iniciam os atendimentos às 9h e encerram às 15h, com exceção para pagamento de benefícios relacionados à covid-19. Mercados municipais funcionam de 6h às 17h.

Dados epidemiológicos

Segundo os dados apresentados na reunião, Aracaju continua apresentando queda progressiva no índice de internações, comparando as últimas oito semanas. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria do município está em 8,3%. O atual cenário também aponta o declínio no número de óbitos, com uma queda de 63%, comparado às últimas seis semanas.