Aracaju registrou, em janeiro último, a cesta básica mais barata (R$ 555,28). Também foi a que registrou a terceira maior alta de preços entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais, tendo Recife tido a maior alta: 7,61%.
Assim como ocorreu em dezembro, São Paulo continua aparecendo na pesquisa como a capital onde o conjunto de alimentos básicos apresenta o maior custo. Na capital paulista, o custo médio da cesta básica em janeiro era de R$ 790,57. Em seguida, apareceram as cestas básicas do Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33).
Com base na cesta mais cara, que em janeiro foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.641,58 em janeiro, o que corresponde a cinco vezes mais do que o valor vigente, que é de R$ 1.302.
Fonte e foto: Agência Brasil