A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) libertou 70 animais silvestres em áreas de preservação ambiental. Entre as espécies devolvidas à natureza, vários tipos de aves, cágados e répteis, oriundas de apreensões, entrega voluntária e resgates.
Todos os animais passaram por avaliação clínica no Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), localizado no Zoológico de Aracaju no Parque da Cidade. Em alguns foram realizados procedimentos simples, em outros procedimentos mais específicos, principalmente aqueles que, quando resgatados, apresentaram situação delicada.
Dentre os 70 animais reintegrados ao habitat natural, haviam jiboias (Boa constrictor), uma delas resgatada no município de São Cristóvão e outra no bairro Luzia, na Zona Sul da capital, diversos jabutis (jabuti-piranga), uma fêmea adulta de sariguê (D. aurita) resgatada em um residência na Avenida Melício Machado, Zona Sul da capital, rolinha fogo-apagou (Columbina Squammata), gavião-carijó (Rupornis magnirostris), entre outras espécies.
Outras ações
O órgão ambiental também fez a destinação de material fecal das aves do Zoológico de Aracaju que encontravam-se no Quarentenário, espaço específico onde os animais debilitados ficam até se restabelecerem de alguma enfermidade, para exames laboratoriais no Centro de Aprendizagem e Manejo de Animais Silvestres (Camase) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Além desse material, foram encaminhados ao Camase, 10 animais para reabilitação, sendo eles, uma Tartaruga-aligátor (Macrochelys temminckii), um Jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), três Jabutis-piranga (C. carbonaria), uma Coruja-suindara (Tyto furcata), um Curió (Sporophila angolensis), um Tico-tico (Zonotrichia capensis), um Canário-da-terra (Sicalis flaveola), uma Tartaruga-aligátor (Macrochelys temminckii).