A antropóloga e professora emérita da Universidade Federal de Sergipe, Beatriz Góis Dantas, receberá o Prêmio Anpocs de Excelência Acadêmica em Antropologia, promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. A premiação, que busca reconhecer as contribuições acadêmicas, o impacto da produção intelectual e o trabalho institucional em prol das ciências sociais, acontecerá na Unicamp, em Campinas (SP), no dia 25 de outubro, durante o 47º Encontro Anual da Anpocs.
Beatriz Góis Dantas é reconhecida nacionalmente por seus estudos antropológicos desde o mestrado, em 1982, que redundou no livro “Vovó Nagô e Papai branco: usos e abusos da África no Brasil”. Ela pesquisou diversas manifestações folclóricas de Sergipe e se dedicou à etnografia indígena no Nordeste.
“O sucesso da nossa universidade é a competência técnica dos nossos servidores, dos nossos professores. E com muito orgulho a gente recebe a notícia desse prêmio muito importante, que reflete toda a competência da professora Beatriz e o reconhecimento pelo seu trabalho. Parabenizamos a professora pela sua trajetória, por todas as contribuições prestadas à nossa instituição, e por esse reconhecimento justo da Anpocs”, disse o reitor Valter Santana.
Nascida em 1941, natural do município de Lagarto (SE), Beatriz Góis Dantas atuou na antiga Faculdade Católica de Filosofia no período de 1966 a 1968, e em seguida na UFS até o ano de 1991. Em 1996, recebeu o título de professora emérita da instituição, homenagem prestada a docentes aposentados que possuem notabilidade na pesquisa ou no ensino. Ela é casada com o cientista político e também professor aposentado da UFS Ibarê Dantas.
Livros publicados por Beatriz Góis Dantas:
Com texto da Ascom UFS.