A greve dos caminhoneiros, prevista para o próximo dia 1º, já tem adesão de 70% da categoria. Esta informação é do presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci. “Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte”, alertou.
Segundo Roberto Stringasci, a alta do preço do diesel é o principal motivador da greve, mas conquistas obtidas na paralisação de 2018, que chegou a prejudicar o abastecimento em várias cidades, também estão na lista de 10 itens que estão sendo reivindicados ao governo para evitar a greve.
“Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, informa o líder dos caminhoneiros. A categoria, que em sua maioria apoiou a eleição de Jair bolsonaro, está insatisfeita com o governo, principalmente em relação ao preço do diesel e às promessas não cumpridas após a greve no governo de Michel Temer.
Petrobras criticada
O representante dos caminheiros também criticou a política de reajuste de preços dos combustíveis, adotada pela Petrobrás desde 2016. “A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia. Ela é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil”, afirmou Stringasci. “Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje”, destacou.
Fonte: Portal Brasil 247