Aracaju vai sediar os Jogos da Juventude 2021
26 de janeiro de 2021
Gasolina e diesel ficam mais caros
27 de janeiro de 2021
Exibir tudo

Caminhoneiros têm apoio para pisar no freio e cruzar os braços

A principal reclamação dos caminhoneiros é sobre do alto preço do óleo diesel

O movimento de greve dos caminhoneiros ganhou adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país e que vinha até mais recentemente mantendo diálogo com o governo federal.

A entidade informou que apoia a greve nacional de caminhoneiros que vem sendo convocada por organizações menores há algumas semanas para 1º de fevereiro por tempo indeterminado. A CNTTL afirma que tem 800 mil motoristas em sua base e que orienta todos aderirem à paralisação.

O porta-voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, e vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), disse que a categoria não suporta a “insensibilidade” do governo de Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal sobre reivindicações do setor.

Reajuste criticado

“Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres”, disse Dahmer em comunicado da CNTTL. “Hoje temos um piso mínimo da fome. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º.”

“Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado”, acrescentou.

Questionada, a CNTTL informou que não pretende promover atos específicos no dia marcado para o início da greve, mas que Dahmer vai mobilizar a adesão de outros caminhoneiros. A entidade, porém, não soube precisar qual será o nível de adesão da categoria à paralisação.

Apoio de empresários

Em 2018, uma greve de caminhoneiros, que contou com apoio de empresários do setor de transportes, paralisou o país por 11 dias em maio, gerando impactos na economia que perduraram ao longo de todo o restante daquele ano.

O movimento foi encerrado depois que o governo de Michel Temer cedeu à pressão dos motoristas e aceitou criar a tabela de frete mínimo, que passou a enfrentar oposição do setor produtivo, com a disputa em torno da legalidade da criação da tabela ficando parada no STF desde então.

O governo de Jair Bolsonaro, que vinha contando com apoio dos caminhoneiros, fez ao longo dos últimos meses algumas concessões aos motoristas, com a última sendo a inclusão da categoria na lista do grupo de prioridades para o recebimento das vacinas contra Covid-19 no país. Quando era pré-candidato ao Palácio do Planalto, Bolsonaro foi um dos que ficaram ao lado dos caminhoneiros na greve de 2018.

Fonte: Portal R7

Compartilhe:

3 Comments

  1. Dougimar disse:

    Estão certos de fazer a greve porém deixando os caminhões nos pátios da empresa ou em casa quem e autônomos essa e a minha opinião um abraço e boa greve para os caminheiros

  2. FABIO HENRIQUE COLARES DE OLIVEIRA disse:

    Acho que não adianta ficar fazendo essas coisas porquê eles não ligam pra isso… Governos adiantando aumento de salários por conta da pandemia e o povo sofrendo com o aumento da cesta básica e sem poder comprar mais nada e não adianta reclamar porque ninguém resolve nada!!!!….Combustíveis subindo aos extremos e eles(governo) não mexe uma palha pra parar essa pandemia de aumentos… E ficamos ao Deus dará.

  3. Francisco disse:

    Nao so os caminhoneiros tem que parar,mas todos os Brasileiros estao sendo lesados,nesse país onde a corrupçao domina,temos que fazer greve de fome,pra mostrar que o poder emana dos povos unidos…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *