Para ampliar o combate a golpes na internet e reforçar os alertas que têm sido feitos aos clientes, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) lançou, nesta quarta-feira (20), a campanha “Ative o Modo On de Proteção Contra Golpes”. O material educativo com alertas sobre os crimes financeiros mais frequentes na internet será veiculado na TV, rádio e sites jornalísticos, bem como nos canais digitais do banco.
O gerente de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios do Banese, Matheus Vieira, afirma que o principal objetivo é orientar os clientes e a população, evitando que caiam neste tipo de golpe. “Os bandidos mudam constantemente as formas de atuação e, por isso, precisamos estar sempre atentos. Os bancos não ligam ou enviam links solicitando informações pessoais e financeiras dos clientes. Caso isso aconteça, não entregue ou digite seus dados, sobretudo senhas e códigos de liberação de celular ou aplicativo”, adverte Matheus.
Para praticar tais golpes, os criminosos estão utilizando, de forma falsa e ilícita, o nome e as marcas dos mais diversos tipos de instituições, públicas e privadas, do setor financeiro ou não. No Brasil, mais de 1,6 milhão de tentativas de crimes cibernéticos foram praticadas em 2021, segundo dados da empresa de cibersegurança da Psafe.
A gerente da Área de Comunicação e Publicidade do Banese, Letícia Souza, explica que a campanha é mais uma ação do banco para auxiliar na prevenção e combate a estes crimes, que têm crescido no país, sobretudo após o início da pandemia. “É importante que todos se unam na prevenção e combate a estes golpes. A campanha do Banese é mais uma contribuição neste sentido”, salienta.
Técnica para enganar
De acordo com dados da Febraban, os ataques de phishing, técnica para enganar usuários usando identidade de algum conhecido ou familiar, cresceram 100% no ano passado em relação a 2020, enquanto os golpes da falsa central telefônica e falso funcionário de banco tiveram crescimento ainda maior, de 340%.
Além de alertar a população sobre golpes na internet, a campanha do Banese informará o cidadão sobre como acontecem os golpes do falso boleto, da troca de cartão e do falso motoboy. “Os nossos serviços digitais adotam as melhores soluções de proteção, em linha com o mercado bancário, e pedimos que os clientes fiquem atentos na hora de realizar transações bancárias e evitem repassar seus dados a outras pessoas”, reforça Matheus Vieira.
Como identificar o golpe
Mesmo com a redução do número de estelionatos na internet em Sergipe nos primeiros seis meses do ano, no comparativo com o mesmo período de 2021, é necessário estar sempre alerta para não ser vítima de golpes em ambientes online. Confira algumas dicas:
· Desconfie de mensagens e telefonemas que dizem ser da sua instituição financeira;
· Nunca forneça senhas ou códigos para liberação de smartphones ou aplicativos;
· Não tire ou envie foto do seu cartão de débito e crédito para terceiros;
· Caso receba algum link para realizar pagamento de faturas, atualizações cadastrais e bloqueios de cartões, não clique. Em caso de dúvida, ligue para a central de relacionamento do seu banco ou instituição financeira;
· Na hora de realizar compras em estabelecimentos, evite entregar seu cartão de débito ou crédito para inserir na maquininha. O seu cartão pode ser trocado por um cartão falso.
Será que é o Banese mesmo?
O Banese não entra em contato com os seus clientes por e-mails, mensagens ou ligações solicitando dados pessoais ou bancários. Caso receba alguma ligação anunciando alguma transação suspeita, ligue de um aparelho telefônico diferente para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do banco no número 0800 021 9013, ou para o Alô Banese discando 3218 2020 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 2843218 (demais regiões).
Como denunciar?
Mensagens suspeitas com tentativas de golpes podem ser relatadas ao Banese através do e-mail abuse@banese.com.br, para que o conteúdo seja analisado e as medidas necessárias de contenção adotadas. Caso perceba que foi vítima de golpe, o cliente deve bloquear o cartão e a senha ligando para as centrais de atendimento do banco ou indo até um caixa eletrônico da instituição. Também é importante registrar Boletim de Ocorrência junto às autoridades policiais, para que o crime seja investigado e os criminosos punidos.
Fonte: Ascom/Banese