Ele é o astro da culinária sergipana e atrai olhares de turistas: o caranguejo é uma iguaria que seduz pela apresentação, aroma e sabor, e reune amigos seja na Orla da Atalaia, na praias, em restaurantes ou em casa para confraternizar martelando o seu casco. Por tantos motivos que só quem ama esse prato sabe descrever, que caranguejo foi assunto na Assembleia Legislativa, que aprovou o Projeto de Lei declarando o crustáceo Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe.
A propositura foi apresentada pelo deputado estadual Zezinho Sobral (PDT) por entender que o caranguejo é o símbolo do turismo gastronômico de Sergipe, além de estar associado a alegria e ao encontro do nosso povo.
“É um grande indutor do turismo, da gastronomia e do pertencimento da nossa gente. Diante da importância do fortalecimento dos símbolos que representam a identidade do lugar, o caranguejo se torna um instrumento que gera emprego, renda, comércio, turismo e consolida-se como um atrativo cultural. Representa a sergipanidade”, justificou.
Na opinião de Sobral, dada a importância do caranguejo para Sergipe, da mesma forma que o acarajé representa para a Bahia, nada mais justo que referendar o crustáceo como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe. Considerado um dos maiores pratos típicos, o “quebrar o caranguejo” é considerado um ritual coletivo que garante a diversão de sergipanos e turistas.
“Para muitos, ele representa confraternização e é até terapêutico. Faz parte da tradição dos sergipanos frequentar a Orla da Atalaia e as praias, em toda extensão litorânea, para saborear o caranguejo como prato principal e celebrar em meio a toda interação promovida pelo prato. Da mesma forma que o acarajé representa a Bahia, o pato no tucupi o Pará, o caranguejo simboliza de Sergipe”, reforçou Zezinho Sobral.