Os preços das carnes devem aumentar ainda mais em função do fim do embargo chinês à carne bovina brasileira. Especialistas garantem que diante da crescente exportação, vai faltar o produto nas gôndolas, além de aumentar de preço. Aliás, colocar proteína no prato virou tarefa impossível para boa parte dos consumidores na gestão do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu, em janeiro de 2019, as carnes de 1ª e 2ª eram vendidas por quase a metade do que custam hoje. Ambas subiram mais de quatro vezes acima da inflação oficial do país nesse período. os cortes nobres saíam em média por R$ 24,19 o quilo há quase três anos. Em novembro de 2021, saltaram para R$ 44,45, 83,75% de aumento.
Em janeiro de 2019, o salário mínimo nacional era de R$ 998 e foi reajustado para R$ 1.100 em 2021. Há 35 meses, com o piso nacional, o consumidor levava 56 quilos de carne de segunda para casa. A mesma compra hoje deixaria para trás 22 quilos ou 40% do carrinho, permitindo a aquisição de apenas 32 quilos.
Fonte: Portal R7