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Cerveja fica mais cara

Os preços vêm subindo paulatinamente por diferentes fatores

A escalada inflacionária que se disseminou por produtos e serviços nos últimos meses atingiu um item sensível na cesta de consumo: a cerveja. Segundo dados da empresa de pesquisas Nielsen, o preço da bebida avançou 11,1% entre junho de 2021 e maio deste ano, período em que o consumo em volume cresceu 9,5%.

A conjuntura que envolve o aumento do preço dos insumos da cerveja (como cevada e malte, em razão da Guerra na Ucrânia), a alta do preço dos combustíveis (que encarece a logística), e a perda do poder de compra do consumidor (cada vez mais pressionado pela inflação generalizada) levou a um pacto entre a indústria e os bares, principal canal de venda da bebida: o reajuste de preços para esses estabelecimentos deve ser menor que o reajuste praticado para os supermercados.

“Os preços vêm subindo paulatinamente por diferentes fatores nos últimos meses, e existe uma expectativa de novo aumento entre agosto e outubro”, diz Paulo Solmucci Júnior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). “Mas negociamos com os grandes fabricantes um repasse menor aos bares e restaurantes, que enfrentam um momento delicado, apenas 40% deles estão tendo lucro depois da pandemia”, diz Solmucci. “Há um compromisso das indústrias nesse sentido”, revela.

Fonte: Abrasel

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